Carlos Newton
Depois de uma série de encontros com autoridades de Gana, Benin e Angola, para profundar as relações entre o Supremo Tribunal Federal e países africanos, o ministro Joaquim Barbosa volta ao Brasil na próxima segunda-feira, enquanto aumentam as especulações sobre a possibilidade de sua candidatura.
Não falta partido para acolhê-lo, seja para presidente da República, deputado federal ou senador pelo Rio de Janeiro, onde tem domicílio eleitoral. Em pesquisas nacionais para a sucessão de Dilma Rousseff, ele chega a 15% das intenções de voto. Nada mal, para quem não é político nem candidato.
O colunista Ilimar Franco, do Globo, diz que Barbosa já iniciou conversas informais com dirigentes do Partido Verde, visando a uma possível filiação. A especulação é de que Barbosa disputaria o Senado pelo Rio de Janeiro, na chapa de Alfredo Sirkis, candidato verde ao governo estadual. Mas a notícia está furada, porque nem Sirkis vai ser candidato a governo nem Barbosa a senador.
Se for candidato, Barbosa vai tentar mesmo a Presidência da República, e sua entrada na disputa significa que haverá segundo turno.
MENSALÃO
Na volta ao Brasil, semana que vem, Barbosa comandará a continuação do julgamento dos recursos do processo do chamado “mensalão”. Derrotado na última fase dos embargos infringentes, pois o Supremo absolveu oito acusados do delito de formação de quadrilha, Barbosa levará ao plenário a decisão se mantém ou não as condenações a três acusados do crime de lavagem de dinheiro, entre eles o ex-deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP).
Será amigo Chiquinho Dornas, que isso vai acontecer?
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