Servidores da Casa discutem proposta que muda denominações de cargos e transforma níveis de carreiras. Se o plano for aprovado pelos deputados distritais, quem ganha atualmente R$ 3,9 mil pode passar a receber R$ 8,8 mil por mês.
Por: ALmiro Marcos - Correio Braziliense - 22/03
Se depender da mobilização do sindicato que representa os trabalhadores da Câmara Legislativa, vem aí um novo trem da alegria. De acordo com a proposta em discussão pela categoria, funções como motoristas, telefonistas e secretárias podem ter um aumento nos salários a partir de mudança de denominações de cargos e transformação de níveis das carreiras. Os valores podem saltar, por exemplo, de R$ 3,9 mil iniciais para R$ 8,8 mil (leia quadro). Em assembleia na última quarta-feira no auditório da Casa, cerca de 300 funcionários aprovaram a criação de um outro plano de cargos. Com isso, quem foi aprovado para nível fundamental pode passar para médio e, desse último, para o superior. As mudanças podem beneficiar mais de 500 pessoas.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do DF (Sindical) alega que a proposta se alinha à modernização do serviço público e que ainda está em fase inicial de discussão. “Estamos apenas começando o debate. Não temos nem sequer um texto de proposta preparado”, disse o presidente da entidade, Adriano de Oliveira Campos. A afirmação, no entanto, é contrária ao que estava publicado ontem no portal do sindicato. No site, a entidade destaca uma reunião entre os representantes dos cargos da Casa para tratar da elaboração do texto a ser apresentado, em assembleia, na semana que vem. Depois disso, a proposta pode ser entregue à Mesa Diretora da Câmara Legislativa.
Um jurista ouvido pelo Correio, que pediu para não ser identificado, observa que a síntese das propostas divulgadas pelo Sindical tem todos os indícios de ascensão funcional vertical, vetada pelo artigo 37 da Constituição Federal. Ele explica que os trens da alegria começam a ser feitos dessa maneira, com a transformação da nomenclatura dos cargos e mudança dos níveis de escolaridade exigidos. “Dessa maneira, os sindicatos trabalham para que quem entrou em nível fundamental conclua o médio e quem entrou com nível médio faça o superior. Assim, lá na frente, pode cobrar a equiparação salarial dizendo que o servidor se qualificou”, disse.
Até agora, nenhum dos integrantes da Mesa Diretora foi procurado pelo Sindical para tratar sobre o assunto de maneira oficial. O presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), está até fora do país. No entanto, por se tratarem de servidores internos e saberem como funciona o andamento da Câmara, existe a preocupação de que haja uma pressão sobre os distritais. “O fato de estarem muito próximos dos deputados favorece a pressão, até porque este é um ano eleitoral e parlamentar algum quer ficar mal com sua base”, diz um distrital.
Oficialmente, o presidente do sindicato, Adriano Campos, garante que a ideia é começar o debate agora e avançá-lo para que as reivindicações possam ser feitas na próxima legislatura. Este ano, existem vários impeditivos para que servidores públicos possam ser beneficiados com melhorias salariais e alterações em estruturas funcionais de carreira. Conforme o calendário eleitoral, o prazo máximo para isso é 5 de abril (seis meses antes das eleições). “É coisa para o futuro”, disse o sindicalista.
O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo e do Tribunal de Contas do DF (Sindical) alega que a proposta se alinha à modernização do serviço público e que ainda está em fase inicial de discussão. “Estamos apenas começando o debate. Não temos nem sequer um texto de proposta preparado”, disse o presidente da entidade, Adriano de Oliveira Campos. A afirmação, no entanto, é contrária ao que estava publicado ontem no portal do sindicato. No site, a entidade destaca uma reunião entre os representantes dos cargos da Casa para tratar da elaboração do texto a ser apresentado, em assembleia, na semana que vem. Depois disso, a proposta pode ser entregue à Mesa Diretora da Câmara Legislativa.
Um jurista ouvido pelo Correio, que pediu para não ser identificado, observa que a síntese das propostas divulgadas pelo Sindical tem todos os indícios de ascensão funcional vertical, vetada pelo artigo 37 da Constituição Federal. Ele explica que os trens da alegria começam a ser feitos dessa maneira, com a transformação da nomenclatura dos cargos e mudança dos níveis de escolaridade exigidos. “Dessa maneira, os sindicatos trabalham para que quem entrou em nível fundamental conclua o médio e quem entrou com nível médio faça o superior. Assim, lá na frente, pode cobrar a equiparação salarial dizendo que o servidor se qualificou”, disse.
Até agora, nenhum dos integrantes da Mesa Diretora foi procurado pelo Sindical para tratar sobre o assunto de maneira oficial. O presidente da Casa, Wasny de Roure (PT), está até fora do país. No entanto, por se tratarem de servidores internos e saberem como funciona o andamento da Câmara, existe a preocupação de que haja uma pressão sobre os distritais. “O fato de estarem muito próximos dos deputados favorece a pressão, até porque este é um ano eleitoral e parlamentar algum quer ficar mal com sua base”, diz um distrital.
Oficialmente, o presidente do sindicato, Adriano Campos, garante que a ideia é começar o debate agora e avançá-lo para que as reivindicações possam ser feitas na próxima legislatura. Este ano, existem vários impeditivos para que servidores públicos possam ser beneficiados com melhorias salariais e alterações em estruturas funcionais de carreira. Conforme o calendário eleitoral, o prazo máximo para isso é 5 de abril (seis meses antes das eleições). “É coisa para o futuro”, disse o sindicalista.
O trem da Alegria chegou à SEFAZ-DF com a transposição dos agentes para auditores. Passou pelo DETRAN onde também houve a transformação de agentes de trânsito para auditores. Agora chegou na CLDF. O princípio constitucional da moralidade está muito distante do DF. Que vergonha!!!
ResponderExcluirTa onde isso se chama e banalizaço do ensino superior, para tudo agora se passa a exigir nível superior, anos 70 e 80 ate para auditor era de nível médio, assim vai se desvalizarando todos graus de ensino. por qu alguém de nível médio tem que ganhar menos já que eles sabe fazer o serviço da mesma forma
ResponderExcluiruma pessoa de nível superior não e superior alguém de nível médio, muitos que entraram antes de 88 quando so se pedia nível médio para todos os cargos e não existia o cargo de auditor. no brasil se tem preconceito contra o ensino médio chega a ser nazismo.
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