Em jogos do Mundial, área de restrição comercial proibirá marketing de empresas que não patrocinem a Fifa.
O entorno do Mané será um território da Fifa, com leis definidas e rígidas.
Uma área imaginária com regras de verdade. Este será o cenário do entorno do Estádio Nacional Mané Garrincha nos dias de jogos da Copa do Mundo e na véspera deles. Como fez nos últimos Mundiais, a Fifa exige que autoridades locais de cada cidade sede definam duas regiões: a área de restrição comercial, na qual o comércio terá de obedecer a regras preestabelecidas; e a de segurança, onde será permitido apenas o acesso de veículos autorizados e de pedestres.
Em Brasília, os perímetros estão delimitados pelo Decreto Distrital nº 34.432/2013. O de segurança, o menor deles, terá a fronteira marcada por viaturas, cones e 1.760 agentes de segurança pública. Inicialmente, o ponto mais distante do Mané Garrincha dentro dessa região é o Ginásio Nilson Nelson. A área, porém, ainda pode crescer. Tudo dependerá das circunstâncias — caso alguma manifestação esteja programada, esse limite será maior.
A área de restrição comercial não terá cercamento físico. Dentro dela, estão pontos de comércio bastante frequentados, como a Rodoviária do Plano Piloto e a feira da Torre de TV. Nenhum dos locais poderá ter vendas de rua nos dias de partidas no Mané e na véspera deles, a não ser que a Fifa autorize previamente.
Nesse perímetro, atividades de marketing, como distribuição de brindes, também serão proibidas. Um automóvel que estampe a marca de empresa não patrocinadora da Copa estará impedido de circular na área de restrição comercial. Banners em edifícios comerciais e residenciais serão retirados.
Segundo as exigências da Fifa, a área de restrição pode ter um perímetro máximo de 2km ao redor dos estádios. Em Brasília, a distância varia. Ao norte, não chegará nem ao Autódromo Nelson Piquet. Ao nordeste, alcança a 906 Norte. Ao sudeste, esbarra na feira da Torre de TV (leia reportagem na página 2). “Uma vez que as atividades não autorizadas concentram-se, invariavelmente, no entorno dos estádios e em outros locais oficiais de competição, focando no grande número de torcedores que transitam em tais regiões, as áreas de restrição comercial tornam-se, operacionalmente, essenciais para a organização da Copa do Mundo”, justificou a Fifa, em documento oficial.
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Por: Vítor de Moraes /Correio Braziliense
O entorno do Mané será um território da Fifa, com leis definidas e rígidas.
Uma área imaginária com regras de verdade. Este será o cenário do entorno do Estádio Nacional Mané Garrincha nos dias de jogos da Copa do Mundo e na véspera deles. Como fez nos últimos Mundiais, a Fifa exige que autoridades locais de cada cidade sede definam duas regiões: a área de restrição comercial, na qual o comércio terá de obedecer a regras preestabelecidas; e a de segurança, onde será permitido apenas o acesso de veículos autorizados e de pedestres.
Em Brasília, os perímetros estão delimitados pelo Decreto Distrital nº 34.432/2013. O de segurança, o menor deles, terá a fronteira marcada por viaturas, cones e 1.760 agentes de segurança pública. Inicialmente, o ponto mais distante do Mané Garrincha dentro dessa região é o Ginásio Nilson Nelson. A área, porém, ainda pode crescer. Tudo dependerá das circunstâncias — caso alguma manifestação esteja programada, esse limite será maior.
A área de restrição comercial não terá cercamento físico. Dentro dela, estão pontos de comércio bastante frequentados, como a Rodoviária do Plano Piloto e a feira da Torre de TV. Nenhum dos locais poderá ter vendas de rua nos dias de partidas no Mané e na véspera deles, a não ser que a Fifa autorize previamente.
Nesse perímetro, atividades de marketing, como distribuição de brindes, também serão proibidas. Um automóvel que estampe a marca de empresa não patrocinadora da Copa estará impedido de circular na área de restrição comercial. Banners em edifícios comerciais e residenciais serão retirados.
Segundo as exigências da Fifa, a área de restrição pode ter um perímetro máximo de 2km ao redor dos estádios. Em Brasília, a distância varia. Ao norte, não chegará nem ao Autódromo Nelson Piquet. Ao nordeste, alcança a 906 Norte. Ao sudeste, esbarra na feira da Torre de TV (leia reportagem na página 2). “Uma vez que as atividades não autorizadas concentram-se, invariavelmente, no entorno dos estádios e em outros locais oficiais de competição, focando no grande número de torcedores que transitam em tais regiões, as áreas de restrição comercial tornam-se, operacionalmente, essenciais para a organização da Copa do Mundo”, justificou a Fifa, em documento oficial.
Por: Vítor de Moraes /Correio Braziliense



