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TJ MANTÉM AÇÃO CONTRA BENEDITO DOMINGOS

Distrital pretendia assegurar o direito de não perder o mandato antes do julgamento da ação penal. Ele sempre negou as acusações de ter fraudado licitações para que a empresa do filho fosse contratada para fazer a decoração de Natal de 22 regiões administrativas do DF.

Brasília 247 - O Tribunal de Justiça negou mandado de segurança impetrado pela defesa do deputado distrital Benedito Domingos (PP), que pediu a suspensão e arquivamento dos dois processos em tramitação contra ele na Câmara Legislativa por quebra de decoro parlamentar. De acordo com o órgão, Domingos pretendia assegurar o direito de não perder o mandato antes do julgamento da ação penal. Ele sempre negou as acusações de ter fraudado licitações para que a empresa do filho fosse contratada para fazer a decoração de Natal de 22 regiões administrativas do DF. Não cabe recurso à decisão.
Os desembargadores defenderam a separação dos poderes e alegaram que, se acatassem o pedido da defesa, o judiciário estaria interferindo no legislativo. Também disseram que a quebra de decoro parlamentar independe do resultado da ação penal.
Segundo o Ministério Público, quando era administrador de Taguatinga em 2008, o deputado agiu de forma decisiva para que o GDF contratasse os serviços da empresa do filho dele. Em troca, de acordo com a denúncia, Domingos daria apoio político ao então governador José Roberto Arruda. O distrital é acusado de fraude em licitações, corrupção passiva e formação de quadrilha em 22 regiões administrativas. O MP aponta como prova documentos e depoimentos de quase 60 testemunhas.
Processo na CLDF
Na última quarta, a Comissão de Ética da Câmara Legislativa do DF decidiu encaminhar à Procuradoria da Casa um requerimento da defesa de Domingos, pedindo esclarecimento jurídicos sobre o documento. A defesa quer o arquivamento de um dos dois processos contra o deputado, argumentando que ambos têm o mesmo teor e apenas foram apresentados por cidadãos diferentes.
Responsável pela defesa do distrital, Dênia Magalhães é servidora da Casa e advogada. Ela foi nomeada pela própria Câmara depois que todos os distritais e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se recusaram a assumir o cargo ou a indicar alguém.

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