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Arruda: Quem não chora...

“Chorei e vou chorar quantas vezes me der vontade. É uma manifestação sincera dos meus sentimentos”
O candidato aos prantos: ele quer sorrir nas urnas (Foto: Arquivo Pessoal)


Adivinhe quem é o fofucho da foto. Ele já passou dos 60 anos e tornou-se avô de quatro netos. O último nasceu há duas semanas. Na sexta (18), ganharia mais uma filha. E, como a imagem bem representa, sua vida é um carrossel de emoções. “Chorei e vou chorar quantas vezes me der vontade. É uma manifestação sincera dos meus sentimentos”, diz José Roberto Arruda, o bebê do retrato. As lágrimas viraram marca registrada do político quando ele subiu à tribuna em 2001 para confessar que tinha lido a lista de senadores a favor da cassação do então colega Luiz Estevão. 

Dias antes, havia jurado o contrário. O escândalo do painel é passado. Arruda enxugou as lágrimas e voltou à cena. Veio a caixa de Pandora que lhe destronou do GDF. Mais pranto. Quatro anos depois, ele fará o que estiver ao seu alcance e ao de seus advogados para sorrir nas urnas, mesmo na condição que o Ministério Público lhe impôs recentemente, a de ficha-suja. 

Por Lilian Tahan - Revista Veja Brasília 

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