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EleiçõesDF: A voz do povo

O dado mais chamativo da pesquisa Ibope sobre as eleições estaduais não é o alto índice de intenção de votos do governador de São Paulo nem a embolada da disputa do Rio ou o empate que vai se desenhando em Minas entre PT e PSDB.

Esses três colégios eleitorais têm lá suas peculiaridades, a começar pelo
significativo fato de que concentram mais de 40% dos 142 milhões 822 mil e 46 brasileiros aptos a votar em outubro próximo, de acordo com a contagem doTribunal Superior Eleitoral. Antes de comentar o que se passa pelo chamado Triângulo das Bermudas vamos ao centro do Brasil, na capital do País onde está o Congresso Nacional que, em maio de 2010, aprovou a lei da Ficha 

Limpa resultante de uma emenda constitucional de iniciativa popular com mais de um milhão de assinaturas.

A emenda chegou ao Parlamento no ano anterior. Desacreditada. Nada indicava que iria adiante, até porque os maiores partidos, PT e PMDB, faziam corpo mole. A oposição percebeu a chance e se aliou à mobilização das entidades que patrocinavam o movimento e, na virada do ano (eleitoral) a emenda ganhou força e adesão.

Ao fim do processo, Câmara e Senado chegaram à conclusão de que seriam inelegíveis candidatos que tivessem tido o mandato cassado, renunciado para evitar a cassação ou sido condenados por decisão de órgão colegiado.

Neste último item enquadra-se o candidato líder nas pesquisas para o governo do Distrito Federal, José Roberto Arruda. Ele tem 32% das intenções de voto, dianteira substantiva em relação aos adversários, o atual governador Agnelo Queiróz, do PT (17%), e Rodrigo Rollemberg, do PSB (15%).


Arruda foi condenado por improbidade administrativa no dia 9 de julho peloTribunal de Justiça do Distrito Federal. Cinco dias antes havia registrado sua candidatura na Justiça Eleitoral.

Fonte: Dora Kramer - O  Estado de São Paulo - 01/08/2014

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