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Celina Leão critica Vigilante e sai em defesa de Cristovam Buarque

A deputada Celina Leão (PDT) fez um discurso, na tarde desta terça-feira (14) na Câmara legislativa,  em defesa de Cristovam Buarque, criticando carta escrita pelo deputado Chico Vigilante (PT) ao senador, que declarou apoio à candidatura de Aécio Neves (PSDB).
Celina afirma que Vigilante "acha que os eleitos têm uma obrigação de fidelidade eterna com seu partido" e defende que "Cristovam tem todo direito de apontar novos rumos sem perder sua coerência, porque o apoio declarado a Aécio significa uma resposta qualitativa ao povo brasileiro, que não aguenta mais o mesmo tipo de política, com políticos rasteiros que elevam seus partidos mais alto do que seus ideais. Lealdade não pode ser instrumento de escravidão", considera a deputada.
A deputada ainda declarou que a postura de Cristovam é mesma de muitos simpatizantes do PT e de ex-petistas, que um dia sonharam que o Partido dos Trabalhadores fosse conseguir realizar grandes revoluções, mas além de não conseguir alcançar esses feitos, “criticam a todos que de forma democrática se opõem ao que eu considero um projeto de poder pelo poder e não um sonho de um país para todos”, afirma Celina.
Depois de ouvir críticas de Vigilante e da deputada Arlete Sampaio (PT), que defenderam o fortalecimento dos partidos políticos e destacaram conquistas do governo, a deputada Celina Leão voltou à tribuna com firmeza.
“Não sou porta-voz de ninguém,  até porque um senador da envergadura de Cristovam Buarque não precisa  disso, já disse que tem pessoas aqui que não tem capacidade intelectual de compreender o que eu falo e quero reafirmar isso.  Se for fazer defesa partidária aqui, é bom lembrar que a cúpula do partido  das pessoas que acabaram de me atacar   está na papuda, todos presos.   O partido que não aceita que as pessoas que participaram saiam da sua estrutura partidária, ou tenham opinião divergente da sua. O PT quer usar as pessoas, e  mantê-las escravizadas, sem liberdade para buscar novos caminhos”, critica.
A parlamentar destacou  também, que fazer o debate das Políticas Públicas Nacionais, enumeradas pelos deputados que a criticaram, quando o país vive  um turbilhão de escândalos, e eles enfatizando só as coisas positivas é desgastante,  ninguém agüenta mais um escândalo atrás do outro.
“Desqualificar  as pessoas em um ato grosseiro de quem não tem educação, é até normal, o que não é normal é  a pessoa  falar que é coerente quando não é. Esquece que pegaram um orçamento com  R$ 1 bilhão em caixa e vão deixar  R$ 2,5 bilhões de furo. O que essa casa precisa é ter respeito com os colegas e com a função precípua dos parlamentares”, observa.

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