Quatro dias após ter
recebido o ex-presidente Lula na residência oficial do Senado, o presidente da
Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que não irá participar do jantar
oferecido pela presidente Dilma Rousseff para o vice-presidente Michel Temer, e
toda a cúpula do PMDB; parto principal do encontro será a coalizão PT-PMDB,
classificada por Renan como "capenga"; em nota, presidente do Senado
disse que deve colocar a instituição acima da condição partidária; "Decidi
abster-me do jantar entre o PMDB, a presidente da República e ministros, em que
se discutirá a coalizão. Considero o encontro como aprimoramento da
democracia", afirmou
O presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), desistiu de participar do jantar da noite desta segunda-feira, 2, no
Palácio da Alvorada, em Brasília, com a presidente Dilma Rousseff, o
vice-presidente Michel Temer e a cúpula do PMDB.
Em nota divulgada pelo
Senado, Renan argumentou que, como presidente do Congresso Nacional, ele deve
colocar a instituição acima da condição partidária. Apesar de seu
posicionamento, o peemedebista classificou o encontro como "aprimoramento
da democracia".
"Decidi
abster-me do jantar entre o PMDB, a presidente da República e ministros, em que
se discutirá a coalizão. O presidente do Congresso Nacional deve colocar a
instituição acima da condição partidária. Considero o encontro como
aprimoramento da democracia", diz Renan na nota.
O presidente do
Senado não tem escondido sua insatisfação com a posição do PMDB dentro do
governo da presidente Dilma Rousseff. Renan já classificou a aliança entre PT e
PMDB como "capenga".
Na última
quinta-feira, 26, Renan recebeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na
residência oficial do Senado, juntamente com toda bancada do PMDB na
Casa. Após o encontro com Lula, Renan afirmou que os peemedebistas
disseram ao petista que o ajuste fiscal promovido pelo governo "é pífio e
insuficiente" e defenderam que ele seja ampliado, com cortes no setor
público.
Fonte: Brasília 247