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OPOSIÇÃO SERÁ A MAIOR DIFICULDADE DE FACHIN NO SENADO


Interlocutores da presidente Dilma Rousseff preveem que a maior dificuldade para emplacar o nome de Luiz Fachin para o Supremo Tribunal Federal deve vir da oposição, apesar das ameaças veladas do PMDB; "Fachin pode ser vítima da fraqueza do governo e de uma campanha ideológica encampada pela oposição", diz um dilmista à coluna Painel; presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), tem dito que a Casa irá votar o nome de Fachin com "maturidade"

Apesar das ameaças veladas do PMDB em relação à aprovação de Luiz Fachin para o Supremo Tribunal Federal, emissários de Dilma ouvidos pela jornalista Vera Magalhães, do Painel, preveem que os golpes mais duros ao jurista devem partir da oposição.

"Fachin pode ser vítima da fraqueza do governo e de uma campanha ideológica encampada pela oposição", diz um dilmista.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), tem demonstrado apoio à indicação da presidente Dilma. "Tive uma conversa com Fachin e tive a melhor impressão dele. E isso se soma à certeza de que, ao encaminhar seu nome, a presidenta conhecia a necessidade do perfil que mandaria. Quando um presidente da República indica alguém para o Supremo, deve ter um nível de informação máximo. Caso contrário, não mandaria", avaliou.
Renan adiantou que a Casa votará "com maturidade" a indicação do nome do advogado ao STF. Para assumir a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa no ano passado, Luiz Fachin terá de passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) . Se aprovado na CCJ, seu nome ainda terá de ser ratificado pelo plenário do Senado.
"Ele tem reconhecido saber jurídico e conduta ilibada, mas tem uma posição política muito clara em defesa do PT e da presidenta Dilma Rousseff. Na sabatina do Senado, ele será questionado firmemente. Terá de trazer um explicação muito clara e convincente para dizer se, no momento em que vestir a toga, terá um lado ou se agirá como o Brasil espera, como magistrado, de forma autônoma e imparcial", questionou o líder do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB).

Fonte: Brasília 247 

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