Daniela e a esposa, a jornalista
Malu Verçosa
Evento é organizado por deputados ligados à
temática dos direitos humanos como Jean Wyllys (PSOL-RJ) e Erika Kokay (PT-DF).
Deputados reclamam de "censura" na Casa
Começou
há pouco o XII Seminário LGBT da Câmara dos Deputados. O evento foi aberto pela
cantora baiana Daniela Mercury, que executou o Hino Nacional. Ela participa da
mesa de abertura do seminário acompanhada pela esposa, a jornalista Malu
Verçosa.
Organizado por parlamentares ligados ao tema dos Direitos Humanos, o
seminário teria enfrentado resistência por parte do atual presidente da Casa,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de acordo com os organizadores.
Pelas redes sociais, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse que a Câmara se recusou a imprimir convites e distribuir e-mails com convites para o seminário, pelos canais institucionais. A colagem dos cartazes do seminário, que estampam um beijo entre Daniela e a companheira, também teria sido vetada dentro da Casa.
Pelas redes sociais, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) disse que a Câmara se recusou a imprimir convites e distribuir e-mails com convites para o seminário, pelos canais institucionais. A colagem dos cartazes do seminário, que estampam um beijo entre Daniela e a companheira, também teria sido vetada dentro da Casa.
Formalmente, o seminário é sediado
pela Comissão de Legislação Participativa (CLP), ao contrário do que geralmente
ocorre. “Vamos tentar aprovar hoje à tarde o requerimento na Comissão de Direitos
Humanos. De dezoito deputados, uns treze são fundamentalistas”, disse a
deputada Erika Kokay (PT-DF), que participa da organização do seminário.
“O próprio presidente dessa Casa (Cunha) tem se
comportado dessa maneira. Ele fez uma articulação política que promove o ódio.
Não só na forma como ele pauta os projetos aqui dentro, mas também na forma
como ele age fora daqui”, disse Wyllys. Na fala de abertura, Wyllys exibiu
trechos de um vídeo em que Cunha atribui a ele e a Erika a autoria de um
projeto que supostamente “permite às crianças mudar de sexo sem a autorização
dos pais”, durante uma conversa com estudantes.
Também participam da mesa de abertura o coordenador-residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek; o presidente da Comissão de Legislação Participativa, Fábio Ramalho (PV-MG); e Weykman e Rogério Kosckek, um dos primeiros casais LGBT a obter na justiça brasileira o direito de adotar filhos. Países Baixos, Dinamarca e Bélgica e Finlândia também enviaram os embaixadores ao evento.
Também participam da mesa de abertura o coordenador-residente da ONU no Brasil, Jorge Chediek; o presidente da Comissão de Legislação Participativa, Fábio Ramalho (PV-MG); e Weykman e Rogério Kosckek, um dos primeiros casais LGBT a obter na justiça brasileira o direito de adotar filhos. Países Baixos, Dinamarca e Bélgica e Finlândia também enviaram os embaixadores ao evento.
O
seminário segue ao longo da tarde desta quarta (20/5) e durante a quinta-feira
(21/5), no auditório Nereu Ramos da Câmara. A entrada é livre.
Fonte: André
Shalders – Correio Braziliense