Destes, 30% eram
crianças e as principais causas foram dermatites tópicas
Cerca de 300 pacientes foram atendidos
nesta quarta-feira (20) durante a quinta edição do Mutirão de Dermatologia do
Hospital Regional da Asa Norte. Destes, 200 foram selecionados pelo Sistema de
Regulação e o restante já era paciente agendado com os 11 dermatologistas que
atendem na unidade.
"Nos surpreendemos com a quantidade de crianças, cerca de 30% do
público atendido no mutirão. As doenças mais comuns entre as que vieram hoje
são dermatite tópica, acne e síndromes, que são doenças conjuntas com outras,
como o vitiligo", detalhou a coordenadora da Unidade de Dermatologia
do Hran, Carmélia Santiago.
Larissa Christiny, 11 anos, foi uma dessas pacientes. Acompanhada da
avó, Rosângela Antônia, a menina esteve na consulta para saber o que eram umas
bolinhas amarelas que apareceram na palma das mãos e nos pés. "Esperamos
pouco para ter essa consulta, passaram remédio e já estamos saindo daqui com o
retorno dela marcado. Isso é maravilhoso, me surpreendi com a rapidez",
conta Rosângela.
Encaminhado pelo dermatologista, o pequeno Isaias Cauã, 7 anos, também
foi consultado durante o mutirão. "Começaram a aparecer umas verruguinhas
pelo corpo e a pediatra achou melhor ele ser avaliado por um
dermatologista", conta a mãe, Eva de Castro, 37 anos.
Mas não foram apenas as crianças que se beneficiaram com o mutirão. A
aposentada Antônia Pereira, 69 anos, também foi atendida pelos dermatologistas,
para saber o que são as manchinhas escuras que apareceram pelo rosto. "A
ideia do mutirão é ótima. Seria muito bom se outras especialidades médicas
também promovessem ações como essa", observou a filha da paciente,
Nelsonia Ribeiro.
EVENTO
- O mutirão de dermatologia acontece todo ano e
um dos principais objetivos é reduzir o número de pacientes na fila de espera
por uma consulta, que hoje conta com cerca de 6 mil pacientes em toda a rede.
"Gostaríamos muito de poder fazer mais de uma edição por ano, para reduzir
ainda mais a fila. Mas ainda faltam profissionais para isso", diz
Carmélia.
Para atender os pacientes durante o mutirão, participaram 11
dermatologistas do Hran, 12 médicos residentes, sete voluntários da rede
pública de saúde e 84 alunos do curso de medicina da Fundação de Ensino e
Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs).
"Além de reduzir a fila de espera, esse é um momento muito
importante para os nossos alunos também, que em um único dia têm a
possibilidade de conhecer diversas doenças dermatológicas e aprenderem um pouco
mais", destaca a coordenadora da Unidade de Dermatologia do Hran.
O estudante do 4º ano de medicina, Roberto Heber, 22 anos, participou
pela primeira vez do mutirão e diz achar válida a experiência. "Cada dia
tem um caso específico, mas não podemos estar aqui todos os dias. Então, ver
tudo durante um mutirão facilita o aprendizado", observa. Para o colega
dele, Rogério Castilho, 40 anos, além de aprender, o momento é de
solidariedade. "Enxugar a fila torna dá ao atendimento um caráter
social", destaca.
--
Mais
informações ou pedidos de entrevistas: 3348-2539 / 3348-6197
Demandas
devem ser enviadas para: entrevistasaudedf@gmail.com
Agência
de Notícias
Assessoria de Comunicação Social
Secretaria de Estado de Saúde do DF
(61)
3348-6109/2536