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Segurança pública a um passo do apagão

O Governo do Distrito Federal (GDF) ainda não apresentou soluções definitivas para os atuais problemas da polícia civil. Preocupados com o possível cenário de caos, o Sindicato da Polícia Civil do DF (Sinpol-DF) convoca assembleia extraordinária para a próxima quinta-feira (21), em frente ao palácio do Buriti, para pressionar o poder local.

A lista de problemas na segurança pública segue aumentando: o efetivo está com um déficit de 47%, as condições de trabalho dos policiais está longe do ideal, além dos problemas na estrutura das delegacias.

A combinação dos fatores citados contribuem para que a segurança pública caminhe em direção ao apagão. Como alerta o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco: “o serviço está precário para a sociedade. Queremos melhorias nas condições de trabalho para atender, com qualidade, a população. O governo precisa abrir os olhos para a realidade e agir. Já cogitamos até o fechamento de algumas delegacias”.
  
Na última semana, representantes do GDF se reuniram com a entidade para discutir a nomeação dos aprovados do concurso de 2013. Contudo, a situação segue sem uma resposta definitiva por causa de entraves orçamentários. Não há previsão para a entrada dos 475 agentes e escrivães, que já fizeram o curso de formação.

“O GDF tem se escondido atrás da desculpa de que não tem dinheiro agora, mas, nesse meio tempo, não dá qualquer indicativo de que está buscando soluções. É preciso enfrentar essa realidade e mudar um pouco o discurso, porque o que nós estamos vivendo hoje é uma situação de risco de vida para os policiais e para a população, com índices apontando para dois cidadãos mortos por dia no Distrito Federal”, destaca o presidente do Sinpol-DF.

A questão financeira também é questionada pelo sindicato, pois o orçamento que mantém as forças da segurança pública do DF é originário do Fundo Constitucional (FC). “O valor destinado à segurança pública tem sido menos da metade do valor total do FC. Ora, se ele foi criado para ser usado prioritariamente na segurança pública está havendo uma inversão, ou uma má utilização do FC. O reflexo disso são delegacias, que precisam de reformas, cidades sem delegacias, poucos policiais contratados e equipamentos e mobiliários defasados, entre outras coisas”.

Além do debate do indicativo de paralisação de toda polícia civil, na pauta da assembleia extraordinária estarão os seguintes tópicos: o baixo efetivo da PCDF, nomeação do grupo de quase 500 aprovados no último concurso, as condições de trabalho e das instalações das Delegacias de Polícia (DPs), Grupo de trabalho (GT) das atribuições dos cargos da PCDF, retorno dos agentes policiais de custódia e assuntos gerais.

Serviço:
O quê: Assembleia Geral Extraordinária
Quem promove: Sinpol-DF
Data: Quinta-feira, 21/05
Horário: A partir das 14h
Local: Em frente ao Palácio do Buriti 

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Fundado em 1988, o Sindicado da Polícia Civil do Distrito Federal representa agentes de polícia, médicos legistas, peritos criminais, escrivães, agentes penitenciários, papiloscopistas e delegados na defesa dos interesses de classe e no relacionamento com governos Distrital e Federal, e com a Câmara Legislativa do Distrito Federal e o Congresso Nacional. A nova diretoria assumiu em maio de 2014 e entre os principais pleitos estão: a valorização profissional, a reestruturação da carreira e o reconhecimento definitivo de todos os cargos que compõem a carreira de Polícia Civil como de nível superior.

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