Deputada se reuniu com Fábio Gondim e grupo formado por
aprovados em concurso e mostrou alternativas para convocação dos concursados
Aprovados em concurso
da Saúde de 2011 - grupo formado por diversos profissionais como
fonoaudiólogos, nutricionistas e farmacêuticos -, acompanharam na tarde de
segunda-feira, 10 de agosto, a vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada
Liliane Roriz, em um encontro com o secretário de Saúde, Fábio Gondim. Os
concursados conseguiram do secretário a promessa de que o assunto seria levado
ao conhecimento do governador Rodrigo Rollemberg para que as nomeações fossem
viabilizadas, ainda no prazo de vigência do concurso.
A parlamentar havia
solicitado a reunião com Gondim na quinta-feira da semana passada, quando foi
procurada pelos concursados. O concurso de 2011 tem data de validade apenas até
8 de setembro. Liliane buscou, então, levar ao conhecimento do novo secretário
a situação desses profissionais. “São pessoas que se uniram não apenas para
reivindicar o direito de trabalharem, mas que se uniram pela saúde do Distrito
Federal, pois estão à disposição do governo para atenderem os pacientes que
precisam desses profissionais nos hospitais, postos de saúde e UPAs”, disse a
deputada.
O secretário mostrou-se
bastante receptivo com a parlamentar e os concursados e prometeu levar ao
governador Rodrigo Rollemberg não apenas o pleito dos profissionais, mas também
estudos que possam viabilizar as nomeações. “Assumi a pasta há poucos dias. Mas
posso garantir que vou buscar alternativas para que isso aconteça”, afirmou
Gondim.
Mais alternativas
Entre os argumentos
apresentados por Liliane Roriz e o grupo de aprovados ao secretário está o fato
de o déficit de servidores aumentar o tempo de internações na rede –
representando, consequentemente, mais gastos para os cofres do GDF. “No momento
em que atravessamos uma crise e que o governo busca formas de economizar, a
nomeação desses profissionais não pode ser vista como uma despesa, mas como um
investimento que vai gerar economia final”, lembrou Liliane.
Sensibilizado, o
secretário concordou com o raciocínio da parlamentar, ressaltando que o custo
para manter um paciente em UTI na rede pública, por exemplo, custa cerca de R$
5 mil por dia ao Estado. “Sabemos que este custo pode ser de R$ 1 mil quando o
paciente termina seu tratamento em casa. Mas, para isso, é preciso ter os
profissionais necessários para acompanhar esses pacientes para que a alta
hospitalar seja feita de forma responsável”, explicou Gondim.
Como sugestão – acatada
pelo secretário -, a deputada também propôs que, sendo possível, os concursados
que esperam nomeações sejam contemplados com as vagas já disponíveis e não
ocupadas, tendo em vista o alto número de profissionais que desistiram de
assumir os cargos na rede pública nas últimas convocações.
Fonte: Assessoria - Fotos: Thyago Arruda.