HONESTINO VIROU UMA PRAGA QUE DE VEZ EM QUANDO VOLTA DO ALÉM PARA NOS
ASSUSTAR
Por: Renato riella
De repente, a Câmara
Legislativa do DF aprovou projeto mudando o nome da segunda ponte do Lago
Paranoá, que passou a se chamar Ponte Honestino Guimarães.
Ao longo dos anos,
estaremos condenando esta decisão estúpida dos deputados distritais. Será que
Honestino hoje seria mais um "desonestino"?
É claro que o
Marechal Costa e Silva, segundo “presidente” imposto ao Brasil pela ditadura
militar, não merece nenhuma homenagem dos brasileiros. Era horrível ter este
nome de torturador na linda ponte de Oscar Niemeyer.
No entanto, vou levar
as próximas décadas tentando explicar aos meus descendentes que o tal Honestino
nunca mereceu a homenagem. Não fez nada por Brasília, nem pela humanidade - nem
por si mesmo.
Honestino, se
estivesse vivo, seria um dos muitos cúmplices de Zé Dirceu, Genoíno e outros
bandidos que saquearam o País.
Durante anos, vivemos
divididos, imaginando que grupos de esquerda que desafiaram a ditadura lutavam
pela democracia. Talvez fossem heróis!
Hoje está claro que
lutavam meramente pelo poder, na linha de monstros sanguinários, como Stalin,
Mao e Fidel Castro, entre outros caras que vão ficar para sempre penando no
inferno.
Aplicando o benefício
da dúvida, digamos que Honestino fosse diferente, uma boa pessoa, um ser humano
realmente idealista.
Se Honestino tinha
base moral sólida, ainda assim era um ingênuo, que se deixou matar por nada.
Que se deixou liderar por bandidos!
Tal qual nos livramos
do monumento que homenagearia o inútil presidente João Goulart, precisaremos
nos livrar algum dia do Honestino, que já tinha indevidamente o nome aplicado
num monumento na Esplanada dos Ministérios. Quanta “homenagem”!
Lúcio Costa nunca foi
devidamente homenageado em Brasília. Oscar Niemeyer, também (e este é o autor
da ponte).
Xô, Honestino!
(Sei que, com este meu escrito, vou me livrar de muitos “amigos” no
Facebook. Já vão tarde, na sua falta de argumentação)
*Renato Riella : é jornalista, com mais de 40
anos de atuação em Brasília e Salvador (BA), onde nasceu.Atua como consultor de marketing
político e empresarial.