Celina Leão defende propostas do setor produtivo em
nome do desenvolvimento do DF
A
presidente da Câmara Legislativa do DF, deputada Celina Leão, participou na
tarde desta segunda-feira (28), do fórum de líderes do setor produtivo
brasiliense, ao lado de grande parte dos deputados distritais. O objetivo do
encontro, organizado pela Fecomércio, no Dúnia City Hall (QI 15 – Lago Sul),
foi para apresentar aos parlamentares um conjunto de propostas focadas em
acelerar o desenvolvimento econômico de Brasília. O documento traz treze
proposições voltadas a estimular a geração de emprego e renda na cidade, e foi
entregue ao presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Setor Produtivo do
DF, deputado Bispo Renato Andrade.
Celina
destacou que o Setor Produtivo trouxe uma mensagem clara sobre a dificuldade
quanto ao aumento da carga tributária, seus efeitos e impactos na economia,
tanto no comércio como no atacado. É uma pauta importante e eles trouxeram
propostas. “É um setor que deve ser ouvido pela Câmara Legislativa porque
movimenta a economia do DF. Precisamos fazer um debate profundo”, disse Celina
completando que este é o momento de discutir o pacote do governo do DF enviado
ao parlamento local. “Vamos ouvir suas sugestões e enviá-las antes do final do
ano”, garantiu aos representantes do setor.
Os
empresários pedem para não ter aumento de impostos, mas o governo diz que é
preciso haver aumento dos impostos para honrar a folha de pagamentos. “Temos de
tentar encontrar o equilíbrio entre o que pode e o que não pode ser aprovado. E
votar os projetos que não tenham impacto no bolso do contribuinte como o do
comércio eletrônico, desburocratização na abertura de empresas e concessão de
alvarás. É preciso manter o equilíbrio fiscal e o GDF precisa realmente de
enxugar os gastos”.
Para a
deputada, há grande possibilidade do projeto que utiliza parte do superávit do
Iprev ser aprovado. “Inclusive o uso desse recurso foi apontando pelos próprios
servidores. Não vamos avançar no volume principal, e esse projeto só vai usar o
superávit e é com esse recurso que o governo vai pagar a folha de pagamento deste
mês”, disse. Segundo a presidente da CLDF, o prejuízo de não se pagar os
salários em dia recairá, também, sobre o comércio.
As
reivindicações foram formuladas por sindicatos patronais, pela própria
Federação do Comércio, pela Associação Comercial do DF e por outras entidades
do setor produtivo. Algumas sugerem a aprovação de projetos já existentes ou a
regulamentação de medidas capazes de alavancar a economia.
Fonte:
Assessoria