Mais de 50% dos moradores de
Samambaia utilizam transporte público para trabalhar. O ônibus coletivo é usado
por 46,86% da população, e o metrô, por 8,06%. O carro é a escolha de 24,47%,
enquanto 9,17% vão a pé, 2,14% de moto e 1,17% de bicicleta. Os dados são da
Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) de 2015, apresentada pela
Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) na tarde desta
terça-feira (1º).
As informações da companhia também mostram um
aumento de 26.083 habitantes em dois anos. A população estimada passou de
228.356 em 2013 para 254.439 em 2015. A taxa média de crescimento anual foi de
5,56% no período.
Foi o maior percentual entre as outras sete localidades pesquisadas
neste ano — Brazlândia (1,13%), Gama (2,54%), Paranoá (1,91%), Planaltina
(1,08%), Recanto das Emas (2,24%), Santa Maria (0,97%) e Sobradinho (3,73%)
Ainda de acordo com a Codeplan, em cinco anos Samambaia teve um
acréscimo de 43 mil residentes. A pesquisa de 2015 apontou alguns motivos para
a migração: acompanhamento de parentes, procura de trabalho e melhor acesso aos
serviços de saúde. "No ano passado, o aumento pode ter sido de 10 mil
habitantes, muita coisa se compararmos ao DF todo, que recebe 60 mil pessoas em
um ano", disse o diretor de Estudos Urbanos e Ambientais, Aldo Paviani.
Os nascidos em Brasília representam 51,82% dos moradores de Samambaia, e
48,18% vieram de outros estados, principalmente do Nordeste. A maioria da
população é formada por mulheres: 51,13%. Ainda assim, os homens representam
74% dos responsáveis pelos domicílios.
Quanto à faixa etária, 48,75% têm de 25 a 59 anos e 10,53% de 19 a 24
anos. Os idosos, acima de 60 anos, compõem 11,46% da população. Crianças e
adolescentes até 14 anos totalizam 21,77%.
Em relação ao local de trabalho, o estudo mostra que 30,87% dos
habitantes atuam na própria região administrativa; 29,56% no Plano Piloto;
9,23% em Taguatinga e 30,34% de outros locais.
Moradia
Os habitantes de Samambaia preferem morar em casas — elas são 89,29% dos 68.565 domicílios urbanos. De acordo com o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, essa diferença tão grande é explicada pelo planejamento local de habitação.
Os habitantes de Samambaia preferem morar em casas — elas são 89,29% dos 68.565 domicílios urbanos. De acordo com o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Bruno de Oliveira Cruz, essa diferença tão grande é explicada pelo planejamento local de habitação.
Samambaia nasceu em decorrência do Plano Estrutural de Organização
Territorial, elaborado em 1978, que determinava ampliação de áreas urbanas em
consequência do rápido crescimento populacional no DF e da demanda
habitacional. O projeto foi elaborado em 1981 e começou a ser implantado no ano
seguinte. Em 1988, foram construídas 3.381 casas financiadas e destinadas a
famílias de baixa renda. Oficialmente, a região foi criada em 25 de outubro de
1989.
Renda
A renda domiciliar média apurada na pesquisa foi de R$ 3.368,49, e a per capita foi de R$ 914,61. Aqueles que recebem mais de dois a cinco salários mínimos representam 42,47%. Outros 21,64% ganham mais de cinco a dez salários mínimos.
A renda domiciliar média apurada na pesquisa foi de R$ 3.368,49, e a per capita foi de R$ 914,61. Aqueles que recebem mais de dois a cinco salários mínimos representam 42,47%. Outros 21,64% ganham mais de cinco a dez salários mínimos.
Apenas em 0,67% dos domicílios foram encontrados moradores que vivem com
rendimentos acima de 20 salários mínimos. Com até um, são 10,35% das
residências.
Acesse a pesquisa completa.
Por:Dayane Oliveira, da Agência Brasília (Foto:
Toninho Tavares/Agência Brasília)