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DF reduz à metade prazo para pagar dívidas de R$ 1,1 bi a fornecedores

Pagamentos, que seriam feitos em 60 parcelas, ocorrerão em 30 vezes. Débitos são do governo anterior e serão quitados a partir de julho.

O governo do Distrito Federal informou que diminuiu pela metade o prazo para quitar dívidas com fornecedores contraídas até 31 de dezembro de 2014. Por meio de decreto publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (27), o governador Rodrigo Rollemberg decidiu reduzir de 60 para 30 a quantidade de parcelas. Os débitos começam a ser pagos em julho de 2016.

Os valores serão corrigidos com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). O decreto ainda estabelece que a última prestação deve ser sanada até 31 de dezembro de 2018, ou seja, no atual mandato. A dívida está calculada em R$ 1,1 bilhão.

De acordo com a Secretaria de Fazenda, em janeiro o rombo era de R$ 2,2 bilhões. "Mesmo em meio à crise e com orçamento deficitário, esforçamo-nos e conseguimos pagar mais de R$ 1 bilhão em dívidas herdadas", disse o secretário-adjunto de Fazenda, João Fleury.

O gestor afirma que a medida visa tranquilizar o empresariado, além de contribuir para o fomento da economia. Ele ainda ressalta que, caso o Tesouro conte com disponibilidades financeira e orçamentária, o cronograma de pagamento poderá ser antecipado. "É uma ação que dá fôlego às empresas e mostra a disposição deste governo para cumprir com essas obrigações."

Como funciona
Para receberem os atrasados, as empresas precisam assinar o aceite – termo em que concordam com as regras dispostas no decreto. O débito total do governo com o fornecedor será dividido por 30, e as parcelas, pagas proporcionalmente ao valor da dívida.

Com isso, se um prestador de serviço tem a receber R$ 1 milhão, por exemplo, o governo pagará R$ 33,3 mil por mês. Após o aceite, o passivo transforma-se em dívida fundada. Para honrá-lo, o Executivo pode ir ao mercado buscar operações de crédito.



Do G1 DF

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