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#EDUCAÇÃO » UnB é aprovada com a nota máxima

A Universidade de Brasília (UnB) ficou entre as 11 universidades do Brasil que tiraram nota 5 na avaliação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esta é a primeira vez que a federal atinge o resultado máximo no Índice Geral de Cursos (IGC) do Inep, usado para avaliar instituições de ensino superior públicas e privadas de todo país. O desempenho se refere ao ano de 2014 e reflete o desenvolvimento do último triênio — de 2012 a 2014. Ao todo, foram avaliados 52 cursos da UnB, além da proporção de graduandos, mestrandos e doutorados, e o conceito médio dos dois últimos. Em toda a história da avaliação do IGC, desde 2007, a UnB havia tirado sempre nota 4.

Do total de 11 universidades que tiraram 5, a UnB ficou na 10ª posição, com IGC contínuo de 4,05. Para obter nota 5, o resultado tem que variar de 3,9 a 5. A primeira colocada foi a Universidade Estadual de Campinas, seguida da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal da Integração Latino-Americana em Foz do Iguaçu  (veja quadro).

Entre os critérios de avaliação, estão o corpo docente, as instalações físicas, o projeto pedagógico e o resultado dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). O reitor da UnB, Ivan Camargo, atribuiu o bom resultado a um conjunto de fatores. “É o trabalho de toda a comunidade acadêmica. A universidade sempre teve condições de estar nessa posição.”

Para ele, a motivação dos estudantes teve importância na avaliação. “Setenta por cento da nota do IGC se deve ao desempenho dos estudantes no Enade e à avaliação que eles fazem do curso. Nós, da administração, temos o cuidado com os dados, e os estudantes têm mostrado o que aprenderam”, ressaltou.

No Conceito Preliminar de Curso (CPC), a única graduação com nota máxima foi a de engenharia civil. Outros cursos, como matemática (bacharelado), letras-português (bacharelado), ciência da computação, engenharia elétrica, mecânica, entre outros, alcançaram nota 4. O decano de Ensino de Graduação da UnB, Mauro Luiz Rabelo, confirmou o esforço dos estudantes no Enade. “Esse é um trabalho que temos feito em conjunto com os coordenadores de graduação para conscientizar os alunos da importância de uma participação efetiva no Enade. Anteriormente, os estudantes boicotavam o Enade por não acreditarem na avaliação, mas agora a maioria tem tido uma postura reativa frente a esse instrumento.”

Equilíbrio
Apesar do resultado positivo em 2014, o reitor admite dificuldades financeiras ao longo deste ano, principalmente em razão do desequilíbrio orçamentário. Camargo revelou que para 2016 a receita total será de aproximadamente R$ 210 milhões, sendo R$ 150 milhões de repasse e R$ 60 milhões de recursos próximos. Os custos, segundo ele, devem ser mantidos na faixa de R$ 210 milhões. “Estaremos equilibrados, e isso faz muita diferença. Nos últimos anos, fizemos uma racionalização dos custos, revimos todos os contratos terceirizados. Estar nessa situação em ano de cortes faz com que a universidade funcione de uma maneira mais correta.”

As 11 melhores
» Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

» Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 

» Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) 

» Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) 

» Universidade Federal de São Paulo (Ufesp) 

» Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 

» Universidade Federal do Rio de Janeiro (UJRJ) 

» Universidade Federal de Viçosa (UFV) 

» Universidade Federal de Lavras (UFLA) 

» Universidade de Brasília (UnB) 

» Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) 


Por: Isa Stacciarini – Correio Braziliense – Foto/Ilustração: Blog/Google 

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