Empréstimo do governo com o BID será revertido na
modernização de sistemas de controle para evitar sonegação de impostos e
aumentar a arrecadação
A modernização da gestão fiscal é uma das ferramentas do governo de
Brasília para enfrentar a crise financeira e elevar a arrecadação do Distrito
Federal em 2016. Nesta segunda-feira (29), o Executivo e o Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) firmaram um empréstimo de US$ 31,9 milhões, a ser pago
em até 20 anos.
O recurso será destinado ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento de
sistemas de controle de arrecadação tributária, medida que minimizará a
sonegação em Brasília. A contrapartida do DF é de US$ 4,7 milhões, o que
totaliza US$ 36,7 milhões de investimentos.
O governador Rodrigo Rollemberg destacou que o aprimoramento dos
mecanismos de controle das Secretarias de Fazenda e de Planejamento, Orçamento
e Gestão vai se reverter em mais qualidade dos serviços prestados à população.
"Nosso programa coloca a eficiência, a transparência e a
desburocratização como pilares essenciais na administração pública",
afirmou. "Esse financiamento vai contribuir para atingirmos esses
objetivos, pois a melhoria dos processos de arrecadação é fundamental para que
o estado possa recuperar a capacidade de investimento para fazer com que as
benfeitorias cheguem aonde a população mais necessita."
Segundo o secretário de Fazenda, João Antônio Fleury, o empréstimo será
usado na elaboração de uma rede integrada de dados, no treinamento de
servidores e no refinamento da fiscalização tributária, entre outros. “Vamos
buscar melhores resultados gerando recursos não só para dentro do governo, mas
também em uma distribuição de valores mais precisa, o que vai se transformar em
investimento em educação, saúde e outras áreas”, disse Fleury.
O representante do BID no Brasil, Hugo Flores, elogiou a intenção de o
Executivo aperfeiçoar a área de gestão fiscal. "Estamos entusiasmados em
apoiar o Distrito Federal na elaboração desse programa", reforçou.
Também compareceram à solenidade a secretária de Planejamento, Orçamento
e Gestão, Leany Lemos, a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Sônia Portela,
e a esposa do governador, Márcia Rollemberg.
Fonte:
Saulo Araújo, da Agência Brasília - Foto: Andre
Borges/Agência Brasília