O administrador do Plano Piloto, Marcos Pacco, o
governador Rodrigo Rollemberg e o secretário de Cultura, Guilherme Reis
Visita de representantes da categoria ocorreu na
tarde desta sexta-feira (29). Local deve ser reaberto em novembro
Bailarinos,
coreógrafos e outros representantes da dança de Brasília visitaram as
instalações do Centro de Dança do Distrito Federal, no Setor Cultural Norte, na
tarde desta sexta-feira (29). Eles foram acompanhar o andamento das obras,
iniciadas em 7 de dezembro. A previsão é que o local, fundado em 1993 e fechado
desde 2013, seja entregue à população em novembro.
A
subsecretária de Políticas de Desenvolvimento e Promoção Cultural, da
Secretaria de Cultura, Mariana Soares, guiou os artistas durante o monitoramento
e explicou que a ideia é a categoria acompanhar o projeto de perto.
"Pensamos em uma gestão compartilhada e queremos sugestões para manutenção
deste espaço quando estiver pronto."
Estágio
da reforma
As obras avançam nas partes hidráulica e elétrica e em adequações de
acessibilidade. O projeto custará R$ 3.082.984,11— recursos da Agência de
Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). O valor inicial previsto para a
licitação era de R$ 2.997.547,15, mas a empresa pública liberou crédito suplementar em
3 de fevereiro.
Banheiros,
lanchonete, fachadas e saguão de entrada recebem novos pisos e azulejos. As
salas passam pela fase de instalação de equipamentos para dança, como barra de
ferro, mas a reforma inclui ainda tratamento acústico. "Queremos estimular
as exibições e os processos criativos que ocorrerão aqui", destaca a subsecretária.
Segundo ela, antes do fim das obras de infraestrutura, a secretaria abrirá
licitação para compra de equipamentos e de iluminação.
Instalações
adequadas
Para a coreógrafa Yara de Cunto, de 77 anos, é essencial pensar a
reforma por meio da visão da categoria. "Lutamos muito por essa
reabertura", diz a representante do Coletivo de Dança Contemporânea de
Brasília. De acordo com a artista, radicada em Brasília desde 1989, uma das
preocupações do grupo é que as instalações, como o piso, atendam bem os
bailarinos. "Tem de ser construída uma plataforma que amorteça o impacto
das danças", avalia.
Yara e os
colegas propõem à Secretaria de Cultura instituir um colegiado para que as
necessidades sejam contempladas. "Mais do que a reforma, queremos saber
como o centro vai funcionar", adianta a bailarina especializada em dança
contemporânea.
Outro
interessado é o passista de frevo Jorge Marino. Aos 74 anos, o gaúcho de
Rosário do Sul veio para Brasília em 1983, logo após uma temporada no Recife
(PE), onde se especializou no ritmo. "Um espaço como este seria
fundamental para levar meu trabalho adiante", afirma o artista, que já deu
aulas no centro e hoje leciona em casa. Marino veio para a capital com o
objetivo de disseminar estilos populares, como xaxado, forró, coco e ciranda.
Também
participaram da visita a arquiteta da Secretaria de Cultura Juliana Giareta e
os artistas Gisèle Santoro, Janson Damasceno, Juliana Castro, Lenora Lobo,
Luciana Lara, Marconi Valadares, Monica Berardinelli, Raphael Balduzi, Regina
Maura, Reginaldo Moreira e Verena Castro. O encontro foi marcado para
homenagear o Dia Internacional da Dança, comemorado hoje (29). A data foi
instituída em 1982, pelo Conselho Internacional da Dança, entidade vinculada à
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Veja a galeria de fotos: > > https://goo.gl/dxhA18
Por: Gabriela Moll, da Agência Brasília - Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília
Na verdade o prédio foi reaberto em 1992, quando parcialmente pronto nesse local que foi barracão na época da construção de Brasília, e que era da petrobrás. Em 92 o espaço foi utilizado para o teatro, no projeto OFICENAS, dirigido por Hamilton Vaz Pereira, e produzido por geraldo vieira e genilson pulcineli. Depois do projeto o prédio ficou um tempo vazio e depois foi ocupado pela FunBallet e pelo nucleo de arte e cultura e athos bulcão, já com muitos grupos de teatro, como o grupo domo, e de dança como o Alaya, trabalhando por lá até se tornar um espaço destinado somente a dança. A petrobrás doou o prédio ao gdf que finalmente o transformou no centro de dança.
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