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Somos todos súditos - - - (Artistas de Brasília se reúnem para prestar homenagens a Michael Jackson)

Rodrigo Teaser, um dos mais renomados covers de Michael Jackson, também participa do espetáculo
Completando oito edições em 2016, o musical I’ll be there reúne alguns dos principais artistas da capital, além de convidados especiais, para celebrar a vida e obra de Michael Jackson

Michael Jackson continua no trono de Rei do Pop. Desde que faleceu, há sete anos, em 25 de junho de 2009, a sua influência e o alcance parecem não ter diminuído em nada. Pelo contrário. Demonstrações de carinho e homenagens acontecem anualmente em datas especiais da sua vida e carreira, dos Estados Unidos até a China. A capital brasileira, é claro, não poderia ficar de fora.

Desde 2010, alguns dos mais talentosos artistas de Brasília se reúnem para prestar homenagens a Michael Jackson, no musical I’ll be there, cuja edição atual será realizada nos dias 1, 2 e 3 de julho no Teatro dos Bancários. O espetáculo, reconhecido pelo site oficial de MJ como parte do calendário mundial de tributo ao artista, envolve diversos segmentos, como música, dança e teatro e conta com a ajuda de 75 integrantes, entre músicos, bailarinos, atores e técnicos da capital, assim como convidados especiais: artistas como Milton Guedes, Gog, Adriano Faquini, Rubi, Carmem Manfredini (irmã de Renato Russo) e Rodrigo Teaser, responsável por um dos mais renomados tributos ao Rei do Pop na América Latina.

“A ideia partiu de um encontro de quem admira e se sente à vontade em cantar um repertório que não é nada tão fácil. Depois que estudamos e saímos do óbvio, percebemos o valor não só dos arranjos, mas também da preciosidade vocal, rítmica e qualidade das composições de MJ. Trabalhamos a dança com quem dança, a música com quem faz música e, assim, nós, artistas, nos motivamos muito, porque acaba sendo prazeroso fazer uma coisa diferente do comum e o público percebe a emoção, o carinho com que fazemos”, conta a idealizadora e diretora artística do projeto, Célia Porto.

Grande fã de Michael Jackson, Célia já usava o cantor como exemplo de saúde vocal em suas aulas. Um ano após a morte do artista, ela sugeriu aos amigos cantores uma homenagem para celebrar a obra de MJ. Essa foi a semente do projeto I’ll be there, que se propõe também a ser um coletivo de artistas da cidade. Além do musical regular, o I’ll be there também têm sessões dedicadas ao público infantil, com cantores mirins e jovens aprendizes da música.

“Mesmo com o reconhecimento e a presença do público, além de excelentes parcerias, ainda temos dificuldades em realizar o I’ll be there. Estamos com nosso Teatro Nacional fechado e isso é um atraso para espetáculos de grande porte e para toda cidade. Seríamos bem mais felizes se o fazer artístico da cidade tivesse reconhecimento dos empresários locais e do governo do DF, assim como acontece com grandes espetáculos vindos de fora”, analisou Célia, que tem auxílio de Daniel Baker, na direção musical; Rênio Quintas, na produção e realização da Ponte Studio Gravações.

“O principal desafio é conseguir aproveitar a personalidade musical de cada intérprete e integrante da banda sem perder as características mais marcantes dessas canções. Muitos elementos já estão no imaginário do público e precisam ser respeitados. Mas é importante também propor novas maneiras de olhar esse repertório”, afirmou Daniel Baker, que participa pela quarta vez do I’ll be there.

Artistas
De acordo com Célia Porto, a escolha dos artistas que compõem o elenco do I’ll be there é feita pela motivação em querer participar dentro das condições de ensaios e repertório, além da disposição para compor um trabalho de qualidade. “Para isso, pedimos material por e-mail, e precisa ser artista com vontade pela carreira. O projeto torna-se vitrine para muitos que estão começando, é importante que sejamos verdadeiros motivadores da profissão. Não somos oficina de arte e nem laboratório de formação acadêmica.”

Clara Telles, que participa pela quarta vez do projeto e que, na atual edição, cantará Blame it on the boogie e You are not alone, destaca que a oportunidade de fazer parte da equipe foi um verdadeiro aprendizado sobre a sutileza e os detalhes da “arrebatadora” e “atemporal” arte de Michael Jackson, como a artista definiu.

“Eu acho que, estando na arte, desde quando se nasce, a aura de Michael Jackson toca várias vertentes e facetas de nosso trabalho, consciente ou inconscientemente. Seja em influências, passos de danças, em maneiras de se arranjar vozes em determinadas melodias ou em técnicas de canto”, completou, revelando também que, desde que entrou para o I’ll be there, são raros os dias em que passa sem ouvir uma única música da discografia de Michael, já que elas parecem se encaixar em todos os momentos.

Show em homenagem  a Michael Jackson — I’ll be there 8
1, 2 e 3 de julho, sempre às 20h, no Teatro dos Bancários (EQS 314/315 Bloco A). O Coletivo de artistas de Brasília realizam mais uma edição do Projeto Ill’ be there homenageando o Rei do Pop. Ingressos: R$ 80 e R$ 40 (meia) para o grande tributo; R$ 60 e R$ 30 (meia) para o espetáculo infantil. Classificação indicativa livre.


Por: Samir Mendes – Fonte: Correio Braziliense 

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