Alunos assistem à aula inaugural do curso de
instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos da Fábrica Social. Foto:
Gabriel Jabur/Agência Brasília
"Aula inaugural ocorreu nesta segunda-feira (3).
Iniciativa envolve 150 pessoas em vulnerabilidade social"
Alunos de instalação e manutenção de sistemas
fotovoltaicos da Fábrica Social — que usam placas para converter a luz solar em
eletricidade — participaram da aula inaugural do curso nesta segunda-feira (3).
A previsão é que as aulas se encerrem em 2 de maio de 2017.
Serão 364 horas/aulas que envolverão teoria e prática, com instruções
doServiço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e de outros
parceiros. “Há a formação em habilidades básicas; específicas, como em
eletricidade e em voltagem; e de gestão, em que são ensinadas noções de
administração de negócios”, explicou o subsecretário de Integração das Ações
Sociais, daSecretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade
Racial e Direitos Humanos, Célio Silva.
Um dos alunos é Cleber Pereira Soares, de 27 anos. Morador de Ceilândia,
ele soube do curso pela televisão. “É uma grande chance, já perdi oportunidades
de emprego por não ter qualificação”, disse. São seis turmas com 25
pessoas cada uma. Os 150 alunos, que devem ter no mínimo 16 anos de idade,
estão em situação de vulnerabilidade e têm renda individual de até R$ 154 por
mês.
“Além de qualificar, a iniciativa desperta a consciência para que as
pessoas comecem a pensar em como ter uma Brasília mais sustentável”, reforçou o
secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e
Direitos Humanos, Gutemberg Gomes. As aulas ocorrerão de segunda a sexta-feira,
durante quatro horas por dia. Ao fim, os alunos recebem certificado. O curso
está inserido no edital que abriu 1,4 mil vagas para a Fábrica Social, cujas inscrições ocorreram em junho,
e o resultado saiu em 1º de julho.
Programa Brasília
Solar
O curso profissionalizante faz parte do programa Brasília Solar, que incentiva o uso de energia
sustentável e é fruto de parcerias com a Secretaria do Meio Ambiente. O
custo é de R$ 300 mil, vindos do Fundo Único do Meio Ambiente do DF (Funam).
“O mundo todo está nesse caminho, e o que a gente tem de fazer agora é
aproveitar a oportunidade não só do ponto de vista ambiental, mas sobretudo de
criação de emprego e de renda e de desenvolvimento da cadeia produtiva”,
destacou o secretário do Meio Ambiente, André Lima.
O Brasília Solar incentiva o uso da energia solar em escolas e prédios
públicos do Distrito Federal. O projeto ainda inclui a Feira do Guará como um
dos pontos a receber as placas fotovoltaicas. A ideia é estimular a
sustentabilidade em Brasília.
Em março, foi formado um grupo de trabalho para desenvolver projetos
voltados para o meio ambiente e para a sociedade. O grupo é encabeçado
pela Secretaria do Meio Ambiente, com a participação de outros órgãos
do governo de Brasília, de entidades e de organizações sociais.
Galeria de Fotos: ( goo.gl/xyckes )
Agência Brasília