| "Aqui nesta região, tem a minha favorita, a manga-coquinho. Ela é bem docinha e não tem muito fiapo" Gerardo do Nascimento (em cima da mangueira), aposentado |
Ao alcance
da população, as mais de 100 mil mangueiras espalhadas pelo DF estão
carregadas, esperando para ser colhidas. E, quando acabar o período da fruta, é
chegada a hora das jacas. Vantagens de se viver em uma cidade-pomar.
Para muita
gente, subir em árvores é brincadeira de criança. Para Gerardo do Nascimento,
63 anos, é uma doce aventura. Há mais de uma década ele tem o hábito de escalar
pés de mangas da Quadra 106 Sul. O aposentado tem a sorte de viver em uma
cidade que é um verdadeiro pomar. Manga, jaca, amora, abacate e diversas árvores
frutíferas podem ser encontradas pelos parques, entrequadras e áreas verdes. E
o que é melhor: tudo ao alcance da população.
A favorita
dos brasilienses é a manga. A partir do fim de outubro, é possível encontrar
pessoas balançando os galhos, subindo nas árvores ou manuseando varas para
tentar colher a doce fruta. Em todo o Distrito Federal, são pelo menos 100 mil árvores
espalhadas pelos cantos da cidade, de acordo com a Companhia Urbanizadora da
Nova Capital (Novacap). A quadra 302 Sul tem a maior concentração de mangueiras
(veja mapa).
As espécies
mais encontradas são a manga comum, a coquinho, a espada e a tommy. A população
pode desfrutar dos pés carregados até janeiro. A fruta é típica da Índia, mas o
sucesso e a fartura é tanta que parece ser nativa da capital. Acostumado a
levar as mangas para a família, este ano, seu Gerardo resolveu convocar a
esposa e os cunhados para ajudá-lo na colheita. Mesmo com a árvore molhada, ele
não se intimida, rapidamente sobe no pé e sacode os galhos. Embaixo os parentes
juntam as frutas e as guardam. A fartura é tanta que a família consegue encher
uma sacola grande e uma mochila. “Aqui nesta região, tem a minha favorita, a
manga-coquinho. Ela é bem docinha e não tem muito fiapo”, explica o aposentado.
A mulher de Gerardo, Dalcina do Nascimento, 50, gostou de ajudar o marido. “Estou
adorando participar, estamos colhendo e saboreando também. Já comi umas três.
Ano que vem, estaremos aqui novamente”, planeja.
Além do sabor, a fruta é rica em
minerais e vitaminas, como A, B, C e E. A professora Elenice Batista, 42, também
tem o seu ponto favorito. Escolheu a Praça do Buriti para colher as mangas. Moradora
do Recanto das Emas, sempre que tem um tempinho, ela passa pelo local. “Como
trabalho aqui perto, acabei descobrindo a praça. Não compro manga no mercado,
gosto de pegar no pé mesmo”, diz. A Praça do Buriti é um ponto conhecido entre
os amantes da fruta. Depois do almoço, é comum encontrar muitas pessoas
colhendo. Apesar do movimento intenso, a professora afirma que a concorrência é
menor que em sua cidade. Mas não há motivo para se preocupar com os “concorrentes”.
De acordo com a Novacap, 10% da arborização das superquadras são compostas por
mangueiras. O plantio é realizado pela companhia e por moradores da região.
| O taxista Élio Santos espera ansioso que as jacas amadureçam: árvores carregadas no Cruzeiro (Minervino Junior/CB/D.A Press) |
Jaqueiras
As jacas
também chamam a atenção nesta época do ano. Grande ou pequena, é possível
encontrar as jaqueiras carregadas. Quem passeia pelo Cruzeiro/Sudoeste encontra
os frutos em abundância. Não à toa, o local recebeu o nome de Avenida da
Jaqueiras. As árvores foram plantadas em 1980 pelo Governo do Distrito Federal.
Em média, são 35 mil pés de jaca em todo o DF, de acordo com a Novacap.
O fruto não
é tão disputado, o cheiro causa certo estranhamento para muitas pessoas. Para o
taxista Élio Santos, 64 anos, o “cheirinho” da jaca é justamente o maior
atrativo. Há 15 anos, ele trabalha em um ponto de táxi na Avenida das
Jaqueiras. “Infelizmente, o período para a colheita é só em janeiro, estou aqui
aguardando o momento certo para colher”, diz. Há dois tipos da fruta: mole ou
dura. De acordo com o taxista, há apenas um pé de jaca dura em toda a avenida,
que fica bem em frente ao seu local de trabalho. “Eu prefiro a jaca dura, é
mais saborosa e melhor para fazer doce”, justifica.
Muitas pessoas têm utilizado a
fruta verde para criar diversos pratos salgados, como moqueca e fricassê. A
fruta é rica em carboidratos, fibra e potássio. Apesar de ser uma fonte de
fibras, o professor de gastronomia do Instituto de Educação Superior de Brasília
(Iesb) Alexandre Vargaz, 32, explica que a fruta não pode substituir nenhuma
carne. “A jaca é bem versátil. Quando está verde, tem a textura semelhante ao
frango, mas não tem nenhuma proteína. Verde ou madura é uma delícia”, diz.
| Sempre que passa próximo ao Buriti, a professora Elenice Batista sai com um saco cheio de mangas (Ed Alves/CB/D.A Press) |
Fonte: Correio Braziliense

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