MP reage a uso político da Operação Higia no
Hospital de Base
Os promotores de Justiça que atuaram na Operação
Higia não gostaram do que consideraram uso político da Secretaria de Saúde na
carona das investigações sobre fraudes em horas extras pagas a médicos do
Hospital de Base. A avaliação é de que o governo quis surfar no trabalho como
forma de valorizar o projeto de criação do instituto que vai administrar o Hospital
de Base, em tramitação na Câmara Legislativa. Os promotores demonstraram
indignação e tornaram pública a contrariedade em nota divulgada no site do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios: “Os desvios individuais
de conduta devem ser severamente combatidos para que não sirvam de
justificativa para a ineficiência da rede pública de saúde”.
Sem apoio da Corregedoria
Na nota, o Ministério Público do DF deixa claro que
a Corregedoria da Secretaria de Saúde não participou das investigações que
foram tocadas exclusivamente pela 4ª Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde
(Prosus), da Promotoria de Justiça de Defesa dos Usuários da Saúde (Pró-Vida) e
da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública
(Decap).
(*) Ana
Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Foto: Breno
Fortes/CB/D.A.Press - Correio Braziliense