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Eleições 2018 - Cuidado com os suplentes! -

Cuidado com os suplentes!
Nas próximas eleições, é bom o cidadão ficar de olho na chapa completa na disputa ao Senado, para eleger o titular e não correr o risco de ganhar um outro senador pouco tempo depois. Suplentes são um problema no DF. Tanto que os políticos sem voto nunca conseguiram brilhar para voltar pelo próprio esforço. Bom exemplo é Gim Argello, que ganhou o mandato quase inteiro de presente. Não se reelegeu e ainda se tornou uma péssima referência para a politica: condenado e cumprindo pena por vender facilidades na CPI da Petrobras. Valmir Amaral também não obteve sucesso. Nem Hélio José (Pros) despontou. Recentemente, Cristovam Buarque (PPS) teve de desistir de se licenciar porque seria substituído por Vilmar Lacerda (PT), indiciado por favorecimento a prostituição de uma adolescente.

Beirute sem bombardeios
Encorajado por Roberto Freire a disputar novamente o GDF, o senador Cristovam Buarque (PPS/DF) sonha entrar no debate nacional como candidato à Presidência. Mas pode acabar concorrendo à reeleição. Será uma guerra com militantes do PT que o apoiaram em todas as eleições anteriores e agora estarão em campo oposto, apoiando Wasny de Roure (PT). Essa divisão de votos pode favorecer os adversários e afundar as duas candidaturas. Mas hoje Cristovam diz que tem uma ambição mais pueril: sentar numa mesa do Beirute, antigo reduto petista, e tomar quatro chopes sem ser vaiado.

Cabo eleitoral
O senador José Antônio Reguffe (Sem partido/DF) será o principal cabo eleitoral em 2018. Tem potencial para eleger uma bancada de distritais, se mergulhar na disputa em favor de candidatos que compartilhem de suas bandeiras.

De olho no Senado
Depois de quatro mandatos de deputado distrital, Chico Leite é o nome da Rede Sustentabilidade para o GDF. Ele, no entanto, planeja mesmo ser candidato ao Senado. Entre os adversários em seu campo político, terá possivelmente de enfrentar Cristovam Buarque (PPS), Wasny de Roure (PT) e Paulo Roque (Novo). Com duas vagas abertas ao Senado, o segundo nome do eleitor pode virar o mais votado.

Nome vivo
Mesmo fora da política, o ex-governador José Roberto Arruda estará na campanha. Ele vai ajudar a eleger a mulher, Flavia Peres Arruda, para uma vaga de deputada federal. Mantém, assim, o sobrenome vivo no imaginário do eleitor. Outras eleições virão.

Equilíbrio das contas será bandeira de Rollemberg
Faltam nove meses para o eleitor ir às urnas escolher o próximo chefe do Palácio do Buriti. O próprio governador Rodrigo Rollemberg (PSB) já fala em prestações de contas e diz que “no momento certo”, ou seja, nas urnas, o eleitor vai avaliar o seu mandato. Rollemberg ainda enfrenta dificuldades, mas chega ao fim de 2017 numa situação bem mais confortável do que estava no Natal de 2016. O risco do atraso ou parcelamento de salários não existe mais e a previsão de investimentos para 2018 chega a R$ 1,5 bilhão. Na última sexta-feira, Rollemberg anunciou ainda a recomposição do Iprev em R$ 1,7 bilhão. O ajuste fiscal será uma importante bandeira a ser apresentada na campanha.

Cobranças
O grande desafio de Rodrigo Rollemberg em 2018 será com o servidor público, as 32 categorias que tiveram suspenso o reajuste aprovado pela Câmara Legislativa na gestão de Agnelo Queiroz (PT) como medida para equilibrar as contas públicas. Soma-se a isso a reivindicação de paridade salarial dos policiais civis com a Polícia Federal. O discurso de Rollemberg terá enfoque em mostrar ao cidadão que foi correta a escolha de ajustar as finanças para pagar os salários sem atraso, investir R$ 1,5 bilhão e contratar milhares de servidores em detrimento de aumentar ainda mais o impacto da folha de pagamentos no orçamento do DF. Mas não será fácil combater o discurso da oposição e dos sindicatos.


Ana Maria Campos – Coluna "Eixo Capital" - Fotos: Carlos Vieira/CB/D.A.Press – Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press -  Agência Senado – Correio Braziliense

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