Agefis mira outros painéis de publicidade
irregulares na área central - A publicidade
que estava instalada no edifício Casa de São Paulo, no Setor Bancário Sul, foi
removida na segunda fase da operação de retirada dos painéis irregulares
Os painéis de publicidade em prédios na área central de
Brasília continuam na mira da Agência de Fiscalização do Distrito Federal
(Agefis). Neste sábado (9/6), a operação de retirada dos engenhos publicitários
removeu o informe publicitário que instalado no Edifício Casa de São
Paulo, no Setor Bancário Sul (SBS). A operação de remoção das estruturas
publicitárias começou na semana passada, com a desinstalação do painel de led
do site Metrópoles, do empresário e senador cassado Luiz
Estevão.
Segundo a agência, a ação da Agefis nos prédios dos Setores
de Administração Federal norte e sul, Administração Municipal, Autarquias Norte
e Sul, Bancário norte e sul, Comercial norte e sul, Hoteleiro norte e sul
seguem um cronograma fechado de operações, assim como no sábado passado, estão
programadas para este sábado, a segunda etapa da ação nos demais painéis.
Segundo a Agefis, esse foi o terceiro painel retirado, resta ainda a retirada
de outros três, que já foram identificados.
Em entrevista ao Correio na sexta-feira (8/6), a diretora-presidente
da Agefis, Bruna Pinheiro informou que até o momento foram realizadas 481
autuações de propagandas irregulares, em 14 regiões administrativas, com 103
remoções de publicidades. “Como Patrimônio Cultural da Humanidade, Brasília tem
características que precisam ter a integridade assegurada. É papel do poder
público atuar nesse sentido”, comentou Pinheiro.
Segundo a lei 3035/2002, nos lotes edificados das
entrequadras norte e sul, bem como nos prédios dos setores SBS, SBN, SCS e SCN,
é admitida apenas a instalação de meios de propaganda para identificação do
edifício, dos órgãos, entidades ou de estabelecimentos ali instalados.
Segundo a Agefis, a operação de retirada dos painéis vai
durar o tempo que for necessário para sanar as irregularidades de propagandas
irregulares no centro de Brasília.
Correio Braziliense