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Com Eliana na frente, Fraga, Rollemberg e Rosso entram em manobras de ultrapassagem, Ibaneis Rocha (MDB) também se destacou

Com Eliana na frente, Fraga, Rollemberg e Rosso entram em manobras de ultrapassagem
Mais do que nunca, a estratégia dos adversários a partir de agora será centrar fogo contra o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB) para tentar tirá-lo do segundo turno. A pesquisa do Instituto Opinião Política, que o Correio publica hoje, indica que a candidata Eliana Pedrosa (Pros) abriu vantagem em relação aos demais concorrentes ao Palácio do Buriti. Está com 19,1% das intenções de voto e se descolou na corrida ao GDF. Logo atrás, permanecem tecnicamente empatados Alberto Fraga (DEM), com 13,2%, Rodrigo Rollemberg (PSB), com 12,1%, e Rogério Rosso (PSD), com 10,1%. Fraga, Eliana e Rosso cresceram dentro da margem de erro de três pontos percentuais em relação à pesquisa anterior do Correio, divulgada em 16 de agosto. Rollemberg estacionou. Eliana, no entanto, teve o melhor desempenho e deslanchou sete pontos percentuais. Na fotografia do momento, a ex-deputada distrital, que tem o apoio do clã Roriz, está no segundo turno. Fraga, Rollemberg e Rosso brigam para chegar lá. Os dois adversários da reeleição vão tentar se diferenciar do governo e apontar falhas a serem combatidas. Mas, não poderão se descuidar na estratégia. Se baterem demais e desgastarem Rollemberg, terão de fazer uma reavaliação lá na frente. Para o segundo turno, só passam dois.

Arrancada
Além de Eliana Pedrosa (Pros), o ex-presidente da OAB/DF Ibaneis Rocha (MDB) também se destacou. O emedebista que está tirando dinheiro do bolso para se sagrar campeão deu uma arrancada. Saiu de 1,4% para 7%. Tornou-se, assim, um candidato competitivo que pode surpreender na reta final. Ele tem o segundo maior tempo de tevê e ainda tem margem para crescimento. A pesquisa do Instituto Opinião Política mostra que 60% nunca ouviram falar do advogado. Apenas 5,5% o conhecem bem. A depender da forma como sua imagem chegar ao eleitor, Ibaneis pode alcançar o primeiro pelotão da disputa. Tem pela frente 26 dias de treinamento.

Lula perderia no DF
Se fosse candidato, o ex-presidente Lula teria um desempenho no Distrito Federal muito abaixo do líder de intenções de votos Jair Bolsonaro (PSL). Lula aparece em segundo lugar, com 13,4%. Sinal de que a maioria do eleitorado de Brasília não comprou a história de que Lula foi injustiçado por Sérgio Moro. Bolsonaro, por sua vez, disparou. Está com 35,2%, no cenário em que Lula aparece. Na pesquisa do Instituto Opinião Política, Ciro Gomes (PDT) está tecnicamente empatado com o petista, ao registrar 12,6%. A margem de erro é de três pontos percentuais. Neste cenário, Marina Silva (Rede) vem em seguida, com 8,5%, e Geraldo Alckmin (PSDB) tem 6,9%.

Petista estacionou nos 3%
Os petistas de Brasília não entendem por que o ex-presidente Lula não consegue transferir para os candidatos nos estados a intenção de voto que alcança nacionalmente. É assim em São Paulo, onde o petista Luiz Marinho está bem atrás de Paulo Skaf (MDB), João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) na disputa ao governo, segundo a última pesquisa Ibope, divulgada pela TV Globo. No DF, levantamento do instituto Opinião Política indica que o candidato do PT Júlio Miragaya também ainda não decolou. Está, desde o início da campanha, com 3% das intenções de votos. Miragaya usa um bóton com o slogan “Lula livre” e sempre cita o líder do PT nas entrevistas e debates. Mas, como Lula está longe de ter no DF a aprovação que encontra no Nordeste, pegar carona no projeto nacional não parece ser um trampolim eleitoral na capital do país.

Ainda líder 
Apesar dos ataques de adversários e de críticas de antigos aliados, o senador Cristovam Buarque (PPS/DF) segue na liderança na corrida pelo Senado. Tem 28,9%, considerando o primeiro e o segundo votos. Leila do Vôlei (PSB) está em segundo, com 24,1%.

Que facada foi essa?
Os pesquisadores do Instituto Opinião Política foram a campo entre os dias 7 e 10 de setembro, logo após o atentado contra o candidato Jair Bolsonaro, ocorrido em 6 de setembro, na cidade mineira de Juiz de Fora. A repercussão foi evidente. Pelo menos 10 entrevistados disseram que queriam votar para presidente “naquele que levou uma facada”. Em três semanas, as intenções de voto de Bolsonaro cresceram quase oito pontos percentuais no DF. Ele tinha 27% e agora tem 34,8%, no cenário com Fernando Haddad como o candidato do PT à Presidência. São votos consolidados de Bolsonaro que se repetem na consulta espontânea (34%), quando o pesquisador pergunta de supetão em quem o entrevistado pretende votar, sem apresentar as opções.




Ana Maria Campos – Coluna “Eixo Capital” – Fotos: Blog/Google  - Correio Braziliense




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