Morre aos
50 anos a jornalista Larissa Bortoni, servidora do Senado Federal Formada em
comunicação pela Universidade de Brasília (UnB), Larissa gostava de viajar e se
dedicava ao artesanato
Ela sofreu um mal súbito na manhã desta
segunda-feira (4/3), em casa. Formada em comunicação pela Universidade de
Brasília (UnB), Larissa trabalhava no Senado Federal desde 1998, onde ingressou
por concurso público.
A jornalista atuou, a maior parte do tempo, na
Rádio Senado, fazendo cobertura jornalística diária das atividades legislativas
e produzindo reportagens especiais, várias delas reconhecidas em premiações
nacionais. Larissa deixa dois filhos, Lucas, 25, e André, 29.
Nas redes sociais oficiais da Rádio Senado, colegas
de trabalho lamentaram a morte da jornalista. Publicação feita pela rádio
definiu Larrisa como “atenciosa, amiga e de coração imenso”. “Uma das
características da repórter era dar voz às pessoas que não costumam ser
ouvidas”, dizia a postagem.
Amigos e familiares receberam a notícia da morte de
Larissa com pesar. Isabel Braga, 54, conheceu Larissa ainda na faculdade, há
mais de 30 anos. “Ela era mais que amiga, era minha irmã. Ela tinha um coração
gigante, era uma pessoa que se doava”, contou Isabel.
Nos últimos anos, a jornalista vinha se dedicando
ao artesanato. “Ela fazia bordados lindos. Eu costumava dizer que minha casa é
cheia de 'Larissas' originais, pois eu tenho espalhadas pela casa as artes que
ela fazia”, comentou a amiga.
Segundo a família, a suspeita é de que uma embolia
pulmonar tenha causado a morte da jornalista. “Ela estava reclamando de inchaço
nas pernas. A empregada falou que, no domingo (3), ela pediu para comprar um
remédio porque estava se sentindo muito inchada”, relatou Paulo Miranda,
ex-marido de Larissa.
Paulo conta de Larissa gostava de viajar e morou
fora do país por alguns anos. “Ela gastava o dinheiro dela com viagens. Adorava
conhecer lugares novos. Quando mais nova, ela morou no Texas, Estados Unidos”,
relembrou.
O velório será terça-feira (5) à tarde, no
cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Não se sabe ainda o horário
exato.
Trajetória: Ao longo da
carreira, Larissa passou por diversos veículos de comunicação e colecionava
prêmios. Trabalhou na CNB Brasília, na Agência Brasília e, por fim,
no Senado Federal.
O Sindicato dos Jornalistas de Brasília emitiu uma
nota de pesar lamentando a morte da colega de profissão. “ A direção da
entidade se solidariza com a família da profissional”, disse a diretoria do
Sindicato.
O velório será terça-feira (5) à tarde, no
cemitério Campo da Esperança, em Brasília. Não se sabe ainda o horário
exato.
Confira aqui algumas das reportagens premiadas de
Larissa Bortoni:
Adultos autistas: onde eles estão? – terceiro lugar
no prêmio Rui Bianchi, do Memorial da Inclusão, em 2018. A Culpa é do
estuprador – menção honrosa no Sexto Prêmio República de Valorização do
Ministério Público Federal, em 2018. Tapa de amor dói – e muito –
finalista do 9º Prêmio Imprensa Embratel em 2007. O povo cigano no Brasil
– vencedor do prêmio Roquette Pinto de 2011 e menção honrosa no prêmio Vladimir
Herzog de 2011.
Por Aline Brito * (* Estagiária sob supervisão de Mariana
Niederauer ) – Foto: Reprodução/Facebook – Correio Braziliense
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