“Diferencial do GDF Presente é a possibilidade de
resolver com rapidez pequenas questões, mas que incomodam muito a comunidade”,
destaca José Humberto
O secretário de Governo, José Humberto, fala sobre o GDF Presente,
programa que, concebido para diminuir os efeitos da burocracia, engloba
sete polos urbanos e um rural espalhados pelo DF, cada um responsável por
diferentes cidades
Um novo tempo em que a excelência
na prestação de serviço público se sobrepõe à burocracia e cria uma cultura de
integração entre dirigentes e comunidade. Este é, em síntese, o propósito
central do Programa GDF Presente, um esforço permanente do governo Ibaneis
Rocha que consiste no estabelecimento de sete polos urbanos e um rural voltados
ao pronto atendimento das comunidades envolvidas. Quem fala sobre o programa é
o secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto, a quem caberá
capitanear a estrutura do GDF Presente.
“Esses polos estão sendo equipados com máquinas e
homens que estarão prontos para atender, com rapidez e agilidade, às demandas
do cidadão, que poderão vir por meio das administrações regionais ou até por
meio de um número de telefone que vamos disponibilizar”, vislumbra o
secretário, informando que até 15 de julho todos os polos de trabalho estarão
em pleno funcionamento – quatro dos oito núcleos já funcionam a pleno vapor.
Nesta entrevista à Agência Brasília, José
Humberto conta como nasceu o projeto e destaca ainda que ele se presta,
fundamentalmente, à rápida resolução de problemas urbanos e
sociais. “Muitas vezes, o administrador ficava telefonando para
secretarias ou empresas tentando resolver um problema simples e esbarrava na
burocracia”, pontua o secretário. “Com o GDF Presente, isso acaba. Se ele tem
uma demanda, basta ligar para o polo, marcar a hora e esperar as máquinas e os
homens. Reparos urgentes terão a prioridade que merecem”.
Com quais objetivos foi criado o GDF
Presente? José Humberto – Tudo começou com o SOS-DF, o programa que o
governador Ibaneis lançou nos primeiros dias de governo para ações
emergenciais. A cidade estava cheia de problemas, com muito lixo, entulho,
buracos nas pistas, equipamentos quebrados, enfim, problemas de toda sorte e
por todo canto. O SOS realizou mais de 60 mil ações e deixou a cidade em boas
condições. O novo passo é o GDF Presente, que vai oferecer cuidados permanentes
para os equipamentos públicos.
Como funciona o GDF Presente? Nós estamos
criando sete polos urbanos e um rural espalhados pelo DF, cada um
responsável por determinadas cidades. Esses polos estão sendo equipados com
máquinas e homens que estarão prontos para atender, com rapidez e agilidade, às
demandas do cidadão, que poderão vir por meio das administrações regionais ou
até por meio de um número de telefone que vamos disponibilizar. Com isso, vamos
evitar que os problemas se acumulem e fazer pequenos reparos de forma imediata.
Desta forma, poderemos nos concentrar nas ações e obras maiores que ainda
precisamos fazer.
O GDF dispõe de estrutura para atender à demanda
das administrações regionais, no que se refere a maquinário e pessoal? Este
é sempre um desafio, mas estamos resolvendo, fazendo um grande esforço e uma
espécie de recenseamento das máquinas e homens que o governo já tem espalhados
por diversos órgãos. É um problema de gestão que estamos resolvendo, já que
muitos equipamentos ficavam ociosos na maior parte do tempo. O importante é que
o cidadão vai notar a diferença rapidamente – é só telefonar e, num prazo
muito pequeno, ele terá sua demanda atendida. Este é um governo de ação. É
preciso ser ágil.
Até agora quatro polos estão em funcionamento.
Quantos serão no total e qual a previsão de eles começarem a operar? Segunda-feira,
dia 15 de julho, todos estarão funcionando. Como eu disse, serão sete polos. Os
quatro que já estão em funcionamento estão servindo como teste, para que a
gente possa aperfeiçoar a proposta. A resposta é melhor do que imaginávamos.
Estamos conseguindo reduzir significativamente os prazos de atendimento.
Qual o prazo de vigência do programa? O GDF
Presente será permanente. É uma forma de aproximar os serviços do governo ainda
mais do cidadão, além de oferecer a oportunidade para que qualquer pessoa possa
participar efetivamente da administração, influindo na sua comunidade. Os polos
estarão aptos não apenas a fazer reparos, mas também a realizar pequenas
intervenções e até obras.
“GDF Presente vai oferecer
cuidados permanentes para os equipamentos públicos”, destaca José
Humberto
Qual o grande diferencial do GDF Presente? É
a possibilidade de resolver pequenas questões, mas que incomodam muito a
comunidade, com rapidez. Por causa de mecanismos de controle, tudo no governo
tende a ser resolvido lentamente, até porque temos que respeitar preceitos e
prazos legais. Mas as pessoas não querem esperar, querem que o problema seja
resolvido rapidamente, e isso acaba criando uma situação de desgaste. Com o GDF
Presente, os administradores terão um importante instrumento para atender o
morador.
Qual a importância da participação das
administrações regionais e principalmente da população no programa? É um
programa que visa fortalecer a presença das administrações regionais, na medida
que dá condições para que as ações sejam mais efetivas, com uma taxa de
resolução muito maior. Muitas vezes o administrador ficava telefonando para
secretarias ou empresas tentando resolver um problema simples e esbarrava na
burocracia. Com o GDF Presente isso acaba. Se ele tem uma demanda, basta ligar
para o polo, marcar a hora e esperar as máquinas e os homens. Reparos urgentes
terão a prioridade que merecem, enquanto as demais demandas serão agendadas.
Queremos que o prazo entre o pedido e o atendimento não ultrapasse uma semana.
Quais empresas do GDF participam do GDF
Presente? O governo como um todo participa do GDF Presente. O cidadão tem
demandas para todas as secretarias e que abrangem a extensão de todas as
empresas. É óbvio que as empresas ligadas a obras e limpeza serão as mais
acionadas – caso da Novacap, do DER, do Detran, do SLU. Mas contamos com a
participação de todos.
Como será sua ação como coordenador do
programa? Minha função no governo é ser um facilitador, procurar
encontrar soluções para as questões que exigem a presença de mais de uma
secretaria ou órgão. Cada polo está sob a responsabilidade de um agente que
responde a mim e que vai funcionar como ponte com os administradores regionais
e com o cidadão. Nosso objetivo, e nisso eu atendo a determinação do governador
Ibaneis, é que a cidade funcione.
Qual a maior vantagem do GDF Presente? É trazer o
governo para perto do cidadão e fazer com que cada pessoa possa ajudar a
melhorar sua cidade. É um novo jeito de governar.
Agência Brasília - Fotos: Lúcio Bernardo Jr /
Agência Brasília
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