O GDF gastou R$ 866 mil para
revitalizar diversos espaços no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib)
Unidades reformadas
em 180 dias.Obras em hospitais, policlínicas e postos alcançarão 270
edificações e custarão mais de R$ 43 milhões. O GDF anunciou também a abertura
de um processo licitatório para abrir 80 leitos de unidade de terapia intensiva
(UTI)
Unidades
de saúde do Distrito Federal, entre hospitais, policlínicas e unidades básicas,
serão reformadas. O governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou ontem a ordem de
serviço durante cerimônia no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), na
Asa Sul. No total, 270 edificações passarão por manutenção. As obras devem ser
concluídas em 180 dias e custarão R$ 43.283.430.
As
intervenções terão 20 lotes e ocorrerão de forma simultânea, sem interrupções
no atendimento à população. Os casos mais urgentes, como revitalização de
telhados, revisão elétrica e reparos nos pisos, receberão prioridade, além da
reabertura de leitos. “A assinatura desse contrato de manutenção dará uma
aliviada muito grande (na saúde pública), e ampliaremos também alguns
hospitais, como o de Planaltina. É um conjunto de reformas que trarão
melhorias. Não vai acontecer da noite para o dia, mas tenho confiança de que
vamos melhorar a vida da população”, destacou Ibaneis. O chefe do Buriti
acrescentou que parte dos recursos serão destinados para o Hospital Regional de
Ceilândia e para o Hospital Regional de Taguatinga.
O governo
anunciou também a abertura de 80 leitos de unidade de terapia intensiva (UTIs),
sendo 20 neonatais no Hmib. A expectativa é de que o processo licitatório fique
pronto em 60 dias. Além dos leitos, Ibaneis garantiu a construção de hospitais.
“Estamos programando, para o próximo ano, construir um hospital de referência
em Ceilândia, com 380 leitos, além de um Hospital Materno Infantil na (mesma)
cidade para atender aquela população e descentralizar esse serviço”, ressaltou.
Convênio
A assinatura
da ordem de serviço ocorreu na inauguração das intervenções no Hmib. O hospital
passou por reformas nos últimos seis meses. Entre os espaços revitalizados
estão a emergência pediátrica, a radiologia, a policlínica e o alojamento das
mães e dos bebês. Foram investidos mais de R$ 866 mil. “O nosso hospital
recebeu uma obra muito importante. Foram quase 3km de piso trocado e paredes
pintadas. Além de combater problemas, como o mofo, traz satisfação aos
servidores de trabalharem em um lugar limpo e adequado”, destacou o
diretor-geral da unidade de saúde, Rodolfo Alves Paulo.
Os recursos
para a reforma saíram de convênio firmado entre a Secretaria de Saúde e o
Ministério da Saúde, em 2008. Quem frequenta o hospital sentiu a diferença na
estrutura, mas não deixa de destacar os problemas. A doméstica Maria dos
Milagres, 42 anos, frequenta o Hmib desde a gravidez de Isabelle, 6. “Melhorou
bastante. Antes, estava feio, parecia sujo e, agora, está bem diferente, mas
ainda precisamos de mais pediatras. A maioria das pessoas que têm criança vêm
para cá”, comentou Maria, que aguardava atendimento havia cerca de três horas.
O hospital
faz, em média, 110 mil atendimentos por mês. Mãe de Miguel, 9 meses, a
doméstica Ivanilda da Silva, 42, pariu no Hmib e, desde então, frequenta a
unidade. “Está um ambiente bem agradável, limpinho. Os nossos hospitais
precisam de melhorias. Não só de reforma, mas de médicos também”, enfatiza.
O Hmib também
ganhará uma Unidade de Cuidados Intermediário Neonatal (Ucin), espaço usado
para a aplicação do Método Canguru. A técnica possibilita o contato direto de
bebês prematuros com os pais. As obras começaram ontem, com investimento de R$
900 mil. A Ucin ocupará área de 450 metros quadrados, no antigo Centro
Obstétrico — estava sem uso há, pelo menos, 20 anos. A expectativa é concluir
os serviços em fevereiro de 2020.
"Estamos
programando, para o próximo ano, construir um hospital de referência em
Ceilândia, com 380 leitos" (Ibaneis Rocha,governador)
Juliana Andrade –
Foto: Renato Alves/Agência Brasília – Correio Braziliense
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