Eduardo Lowenhaupt da Cunha - Candidato à vaga
de desembargador do TJDFT destinada à advocacia
Qual deve ser o papel de um magistrado oriundo da
advocacia?
Permitir que a Corte de Justiça tenha um ganho com
uma dose de cidadania trazida pela experiência da advocacia.
Qual é a sua opinião sobre a lei de abuso de
autoridade como foi aprovada no Congresso?
Precisamos de um Poder Judiciário forte e
respeitado. Se o texto atacar a liberdade do exercício jurisdicional pode
representar uma ameaça ao próprio cidadão, pois o Judiciário independente e
forte é uma das bases para o regime democrático. Os excessos podem ser punidos
com os mecanismos legais já existentes.
Por que se considera apto a exercer a magistratura?
Tenho trabalhado como advogado no TJDFT há 33 anos,
o que me habilita a postular assento na Corte. Conheço as necessidades da
advocacia e acredito poder ajudar nossa Corte no difícil exercício da entrega
da prestação jurisdicional.
Há uma série de questionamentos e polêmicas
atualmente sobre a atuação da Justiça no Brasil. Como o senhor avalia esse
ambiente?
No DF temos uma magistratura forte e independente,
que sempre atuou em parceria com o Ministério Público e a advocacia. As
críticas que se levantam em outros pontos do país não se aplicam à nossa
Justiça que está sempre pronta a atender aos reclamos da sociedade.
Fala-se muito que o Brasil passa por um momento em
que a democracia está ameaçada diante de tanta polarização... O senhor acredita
nisso? E de que maneira a Justiça pode ajudar nesse sentido?
Não acho que o regime democrático esteja em risco,
hoje temos eleições livres, Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo fortes,
independentes e cumprindo seus papéis constitucionais.
2.275 votos na consulta feita aos advogados 11,35% dos votos válidos. (Vídeo)
2.275 votos na consulta feita aos advogados 11,35% dos votos válidos. (Vídeo)
Ana Maria
Campos – Coluna “Eixo Capital” – Correio Braziliense - (Vídeo, da redação do Blog)
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