Licitação para nova UPA.Governador
fez anúncio durante inauguração de praça na região. Segundo o chefe do
Executivo local, também está adiantado o projeto para construção de novo
hospital na cidade
*Por Caroline
Cintra
Outra novidade de Ibaneis para a Saúde: amanhã serão contratados mais de 106 médicos - Ceilândia vai ganhar uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um novo hospital regional. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) durante a inauguração da Praça dos Direitos, na QNN 13, em Ceilândia Norte, ontem. Ele assegurou que em, no máximo, 15 dias, o Governo do Distrito Federal lançará o edital de licitação para a construção da UPA. O chefe do Executivo local afirmou que a medida vem para amenizar a situação que a população da cidade tem enfrentado na saúde pública. O projeto do novo hospital está em fase final. O documento está sendo elaborado com base na planta do Hospital de Santa Maria, com adaptações para as necessidades dos moradores de Ceilândia.
Outra novidade de Ibaneis para a Saúde: amanhã serão contratados mais de 106 médicos - Ceilândia vai ganhar uma nova Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e um novo hospital regional. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) durante a inauguração da Praça dos Direitos, na QNN 13, em Ceilândia Norte, ontem. Ele assegurou que em, no máximo, 15 dias, o Governo do Distrito Federal lançará o edital de licitação para a construção da UPA. O chefe do Executivo local afirmou que a medida vem para amenizar a situação que a população da cidade tem enfrentado na saúde pública. O projeto do novo hospital está em fase final. O documento está sendo elaborado com base na planta do Hospital de Santa Maria, com adaptações para as necessidades dos moradores de Ceilândia.
A publicação do resultado da
licitação será em 2020. “O hospital daqui é um dos mais antigos, tem uma série
de problemas. Então, a ideia é construir um novo hospital e, depois, fazer a
recuperação do hospital anterior como um todo. O projeto está em fase de
conclusão na Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital), em parceria com
a Secretaria de Saúde”, disse o emedebista. Além disso, Ibaneis anunciou que
amanhã serão contratados mais de 106 médicos para compor as Unidades Básicas de
Saúde (UBSs). Ele vê o recrutamento de pessoal como uma das principais medidas
para melhorar a atenção básica no DF de forma rápida.
Avanços: Na quinta-feira, durante evento no Hospital de Santa Maria, o governador
falou sobre problemas na saúde e criticou as gestões anteriores do GDF e
afirmou que precisa de tempo para corrigir todos os problemas da área. “Não se
corrige erro de 12 anos da noite para o dia. Infelizmente, a população do DF
errou e feio nas duas eleições anteriores. Isso colocou a cidade no caos
financeiro e social que Brasília passou”, disse.
Ele ressaltou que a saúde é uma
das áreas mais sensíveis do DF e que a atual gestão está conseguindo, aos
poucos, colocar o setor na direção certa. “Esse trabalho que a gente vem
desenvolvendo na saúde é um trabalho sério, dedicado. São inúmeras reuniões de
dia, de tarde, de noite, a todas as horas. Nós sabemos o que nós recebemos na
saúde do Distrito Federal.”
Geração de emprego: Ontem, Ibaneis também falou sobre a geração de empregos na capital.
Segundo ele, o DF vai terminar 2019 com mais de 80 mil novos postos de
trabalho. O governador ressaltou que, em meio a crises, é preciso criar e o GDF
tem sido criativo economizando e ao priorizar obras de impacto social.
“Iniciamos o governo em um período em que as pessoas estavam sem esperança. Nem
projetos o governo tinha. Vamos fechar o ano com mais de 200 licitações de
obras públicas. O empresariado está voltando a empregar, as lojas estão
reabrindo. Estamos mudando pouco a pouco, mas em uma velocidade que não se
esperava”, destacou.
As declarações sobre saúde e
emprego foram feitas durante a inauguração da Praça dos Direitos na QNN 13,
próximo à Biblioteca Pública de Ceilândia. O evento foi realizado em parceria
com a Secretaria de Justiça (Sekis), por meio do projeto Sejus Mais Perto do
Cidadão. Ceilândia é a oitava cidade a receber o programa, que passou por
Candangolândia, Recanto das Emas, Paranoá, Brazlândia, Planaltina, São
Sebastião e Estrutural. A iniciativa atendeu mais de 40 mil pessoas. A próxima
região beneficiada será o Itapoã. A programação do evento conta com prestação
de serviços e ações gratuitas, como consulta oftalmológica, dentista para as
crianças, aferição de pressão arterial e glicemia, corte de cabelo e escova
progressiva. Em Ceilândia, a ação continua hoje.
Carência gritante: Logo no início do mandato, Ibaneis declarou situação de emergência na saúde pública. Os hospitais passaram a orientar que, em casos menos urgentes, que não sejam de vida ou morte, os pacientes procurem as unidades básicas de saúde. A situação de internação já era crítica no início da gestão Ibaneis. Segundo o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (Cnes) e o Confelho Federal de Medicina (CFM), o número de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) na capital federal diminuiu ao longo do tempo. Em 2010, havia 4.866 leitos disponíveis para internação; no ano passado, o número era de 4.202. Ou seja, 664 leitos foram fechados, a maior parte (284) era de leitos pediátricos. Com a alta do desemprego, a saúde pública do DF passou a ter cada vez mais usuários. Ao menos 63,5% da população do DF depende exclusivamente do sistema público, por não ter acesso a plano de saúde, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2018.
Carência gritante: Logo no início do mandato, Ibaneis declarou situação de emergência na saúde pública. Os hospitais passaram a orientar que, em casos menos urgentes, que não sejam de vida ou morte, os pacientes procurem as unidades básicas de saúde. A situação de internação já era crítica no início da gestão Ibaneis. Segundo o Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde do Brasil (Cnes) e o Confelho Federal de Medicina (CFM), o número de leitos no Sistema Único de Saúde (SUS) na capital federal diminuiu ao longo do tempo. Em 2010, havia 4.866 leitos disponíveis para internação; no ano passado, o número era de 4.202. Ou seja, 664 leitos foram fechados, a maior parte (284) era de leitos pediátricos. Com a alta do desemprego, a saúde pública do DF passou a ter cada vez mais usuários. Ao menos 63,5% da população do DF depende exclusivamente do sistema público, por não ter acesso a plano de saúde, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) 2018.
(*) Caroline Cintra – Foto:
Vinícius de Melo/Agência Brasília – Correio Braziliense
Tags
Saúde