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Iges-DF reforça campanha do Outubro Rosa


Iges-DF reforça campanha do Outubro Rosa. Instituto cria diversas atividades para alertar sobre a importância do diagnóstico do câncer de mama

Nesta quarta-feira (9), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) lançou uma série de atividades para conscientizar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, em celebração ao Outubro Rosa, mês dedicado ao tema. “Sabemos da importância da prevenção do câncer de mama, que abala muito a vida da mulher e de toda a família”, ressaltou o diretor-presidente do Iges-DF, Francisco Araújo. 

“O Iges-DF tem feito um trabalho magnífico para a prevenção do câncer de mama e isso é muito importante, porque essa atuação é alinhada com a Secretaria de Saúde do DF”, lembrou o secretário de Saúde, Osnei Okumoto. “Sabemos que essas iniciativas são fundamentais para salvar vidas.” 

Ações programadas: As ações incluem a Blitz Cor de Rosa, realizada pela Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília para orientar sobre a doença, e a Carreta da Mulher, que ofertará exames preventivos e de mamografia gratuitos para as colaboradoras do Iges-DF em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc). 

No caso da blitz, as voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília estarão em todas as portarias do Hospital de Base (HB), das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) para orientar sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo de útero, o que pode aumentar significativamente as chances de cura. 

“Estamos aqui para, juntos, mudar essa triste realidade que é o câncer de mama”, declarou a coordenadora da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Vera Lúcia Bezerra da Silva. “Acredito que fazer a diferença começa pela própria mulher, que deve conhecer o corpo, mas todos devem entrar nessa luta. Nós já perdemos muitas mulheres, e não queremos perder mais.” 

Carreta da Mulher: A Carreta Saúde da Mulher ficará estacionada nas unidades do Iges-DF até dezembro. Para ter acesso, as profissionais devem comparecer das 8h às 12h, à sobreloja do Hospital de Base, onde enfermeiras farão uma pequena entrevista sobre a saúde da mulher e agendarão o exame. 

“Os exames oferecidos são a mamografia para mulheres de 50 a 69 anos, e o papanicolau, conhecido como preventivo, para quem tem de 25 a 64 anos”, explicou a coordenadora dos Serviços Médicos do Sesc do DF, Lucce Lopes de Melo. “Não é necessário ter pedido médico. Basta trazer carteira de identidade, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência do DF.” 

A superintendente de gestão de pessoas do Iges-DF, Valda César, contou sobre sua luta contra o câncer de mama: “Eu recebi o diagnóstico após fazer exame preventivo. Descobri a doença no Outubro Rosa de 2018. Passei por cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Estou curada, e meu desejo é que todas as mulheres tenham a mesma chance que eu tive”. 

Números: Entre janeiro a setembro deste ano, o Hospital de Base realizou 4.424 exames de mamografia. O procedimento, que diagnostica o câncer de mama, é regulado pela Secretaria de Saúde e é recomendado pelo Ministério da Saúde para mulheres de 50 a 69 anos. Pode ser feito uma ou duas vezes por ano. 

4.424 - Total de exames de mamografia realizados pelo Hospital de Base entre janeiro e setembro deste ano. 

Antes dos 50 anos, o exame mais apropriado é a ultrassonografia mamária. Porém, mulheres mais jovens, a partir dos 40 anos, podem também fazer o exame a depender do fator de risco, principalmente a história familiar. É importante a mulher conhecer o seu próprio corpo e procurar ajuda médica caso note alguma alteração em relação ao habitual. 

Oncologia: O Hospital de Base possui o maior serviço de oncologia do DF. São cerca de 30 médicos especialistas e 30 leitos de enfermaria só para atender usuários com o diagnóstico. São registrados aproximadamente 150 casos novos de câncer no ambulatório por mês. A unidade atinge o quantitativo de mais de 2,5 mil consultas oncológicas mensais, além de 800 sessões de quimioterapia e 60 pacientes tratados com radioterapia feita no equipamento acelerador linear, com técnica tridimensional (3D), que permite mais segurança e menos efeitos colaterais.



Agência Brasília - Com informações do Iges-DF


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