Governo
muda regras e concessão de TVs terá consulta popular. A Superintendência de
Outorga e Recursos à Prestação publicou a portaria com a determinação no Diário
Oficial da União (DOU) desta quinta. (*Por Otávio Augusto)
O governo federal mudou as regras para concessão de
canais de TV e rádio. Agora, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações (MCTIC), fará uma
consulta pública para novas autorizações e renovações.
A Superintendência de Outorga e Recursos à
Prestação publicou a portaria com a determinação no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (05/12/2019). O texto completo da
consulta será publicado às 14h na biblioteca da Anatel, no site da agência.
A consulta popular vai
“submeter a comentários e sugestões do público geral” a proposta de Alteração
dos Planos Básicos de Distribuição de Canais de Retransmissão de TV (PBRTV), de
Televisão Digital (PBTVD), de Radiodifusão Sonora em Frequência Modulada (PBFM)
e de Radiodifusão Sonora em Onda Média (PBOM).
As contribuições e sugestões fundamentadas
e devidamente identificadas devem ser encaminhadas por meio do formulário
eletrônico do Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (SACP).
Os interessados em participar têm até 15 de dezembro para enviar as propostas.
As emissoras de TV não são donas do
canal em que a programação é transmitida. Todas as estações de sinal aberto
pertencem ao Estado e são concedidos (daí a palavra “concessão”)
temporariamente às emissoras, por meio de processos de licitação.
Para concorrer a uma concessão, a empresa deve ter
no mínimo 70% do capital nas mãos de acionistas brasileiros e respeitar o
limite de controle de até 10 estações em todo o país, sendo no máximo duas por
unidade da Federação
Uma comissão do MCTIC analisa a proposta de
programação e a condição técnica e financeira, dando pontos em diferentes
quesitos. Quem tiver a melhor média de pontos fica com a concessão, ganhando o
direito de explorar determinado canal por um período pré-definido e, ao fim
dele, passar por uma nova análise.
Caso o Estado, por meio do ministério, constate que
uma emissora fez uso do canal para fins
diferentes dos que se esperava dela, pode se recusar a renovar a concessão.
Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro (sem
partido) chegou a dizer nas redes sociais que pode não renovar a concessão
da TV Globo, que vence em 2022, caso ela não pague dívidas
tributárias. O chefe do Palácio do Planalto disse ainda discordar da produção
jornalística do canal.
(*) Por Otávio Augusto – Fotos: Michael Melo - Google –
Metrópoles
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A Globo é um canal que não deveria estar no ar ela com suas reportagens tendenciosas, novelas que depoem contra as famílias do nosso país.
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