Ibaneis
Rocha, governador: Referência nacional no tratamento do câncer. Sinal
verde para o Hospital Oncológico. Após pedido do GDF à Justiça Federal, Caixa
Econômica libera quase R$ 120 milhões para a construção da unidade de saúde.
Aprovação é obtida depois de refeito o projeto original
Após mais de dois anos de disputas judiciais, o
Hospital Oncológico de Brasília será construído. A Caixa Econômica Federal
liberou ontem R$ 119.772.956,37 para licitação e construção da unidade de
saúde. A entrega só foi possível após decisão favorável obtida pelo governo
local na Justiça Federal.
A previsão é de
que as obras, coordenadas pela Novacap, comecem no primeiro semestre de 2020.
“Este é mais um contrato que estamos destravando. O dinheiro estava
praticamente perdido, e trabalhamos muito para recuperá-lo na Caixa, além de
refazer todo o projeto, modernizando o hospital. É mais uma demonstração de
seriedade com que estamos tratando o DF”, afirmou o governador Ibaneis Rocha.
“Quero que esse centro oncológico seja uma referência nacional no tratamento do
câncer, que preste serviços de qualidade e ajude a transformar a capital em um
centro médico cada vez mais importante no Brasil”, acrescentou.
Segundo o chefe do
Palácio do Buriti, além do Hospital Oncológico de Brasília, a previsão é erguer
mais sete Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o Complexo Hospitalar do Guará
e duas unidades de saúde em Ceilândia, uma delas o Hospital Materno-infantil.
Impasses e
estrutura: Em 30 de agosto de 2017, o ex-governador do
Distrito Federal Rodrigo Rollemberg (PSB) apresentou o projeto de implementação
do Hospital Oncológico de Brasília à Caixa Econômica Federal. A instituição
bancária, porém, reprovou a construção. Dois anos depois, o governo de Ibaneis
Rocha obteve o sinal verde da Justiça Federal para prorrogar o prazo de
conclusão e entrega dos projetos para a obra da unidade de saúde. Conseguiu
seis meses, evitando a perda de R$ 121 milhões de recursos do governo federal
destinados à construção do local. A verba havia sido obtida em 2016 por meio de
emendas parlamentares de bancada do DF no Congresso Nacional.
De acordo com o
diretor de Edificações da Novacap, Francisco Ramos, muitas mudanças tiveram de
ser feitas no projeto original para apresentar a nova proposta. “Primeiro,
fizemos uma análise melhor do orçamento, mexemos na questão estrutural, de
edificações, na arquitetura e nos quantitativos de materiais”, detalhou.
O hospital será construído em um terreno de 30 mil
metros quadrados no Setor Noroeste, próximo ao Hospital da Criança, e contará
com 152 leitos de internação, 20 de unidade de terapia intensiva (UTI) e
capacidade para realizar cerca de 9 mil atendimentos por ano. A previsão é de
que a obra dure dois anos e meio.
Por Darcianne
Diogo - Foto: Renato Alves/Agência Brasília - Correio Braziliense
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Saúde