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CARNAVAL 2020 » Do axé ao funk no Carnaval do Parque

Diferentes estilos musicais fizeram o público para dançar, ontem, no evento realizado no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson.

Do axé ao funk no Carnaval do Parque. Banda Eva trouxe o calor da folia de Salvador para Brasília. O carioca Dennis DJ e o coletivo Heavy Baile deram tom funkeiro à festa

O encontro de diferentes musicalidades é um marco do Carnaval no Parque deste ano. Ontem não foi diferente. Com um público empolgado, o evento no complexo montado no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson foi conduzido por funk, axé e pagode. Antes das atrações do palco principal, o grupo brasiliense Menos é Mais tocou um repertório diversificado de samba e pagode para as pessoas que chegaram mais cedo ao local.

A primeira grande atração a subir no palco foi a Banda Eva, que trouxe todo o calor do carnaval de Salvador para Brasília, na voz de Felipe Pezzoni. Sucessos como Não precisa mudar, We are carnaval e Arerê fizeram o público tirar o pé do chão, além do hit Eva, que fechou a apresentação do conjunto musical.

O axé deu lugar ao funk do fluminense Dennis DJ, que colocou o público para dançar ao som do ritmo das 150 batidas por minuto. O coletivo Heavy Baile subiu ao palco por volta da meia-noite, para finalizar as nove horas de folia com mais funk e muitas coreografias.

Charles Airan, 28 anos, marcou presença no evento devidamente fantasiado como o personagem Aquaman. “Isso é carnaval, fantasia e alegria. Quando vimos que teria uma atração de Salvador, resolvemos vir. Gostamos dessa animação”, contou Charles. Com 18 anos recém-completados, Maria Júlia Reis também estava empolgada para curtir o show de Dennis DJ. “Ele é muito bom. As músicas que escuto todos os dias no meu celular são dele”, contou.  

Músicos do DF: Sobre os artistas escolhidos para o domingo de carnaval, o coordenador do Carnaval no Parque, André Moura, explicou que os artistas mais conhecidos atraem um público mais jovem para o evento. Mesmo assim, ele diz que faz questão de exaltar os artistas de Brasília. “Em todos os dias, há gente da cidade tocando. É importante contar com eles aqui.”

A expectativa é de que a folia receba cerca de 10 mil pessoas em cada um dos oito dias. “Temos uma grande estrutura montada, pronta para receber muita gente neste carnaval”, completou André.

João Pedro Cardoso, 36, é um daqueles que não deixarão de frequentar os shows em nenhum dos dias. O pediatra esteve ontem no estacionamento do Nilson Nelson. “Conheço a Banda Eva. As músicas deles são da minha época. Sobre os outros, não sei muito, mas é carnaval, temos que curtir de tudo”, comentou o médico.

Fé e louvor no Rebanhão: Em meio aos blocos carnavalescos na região central de Brasília, a 34ª edição do Rebanhão proporcionou um momento de paz e espiritualidade no Estádio Nacional Mané Garrincha. Enquanto foliões cantam e dançam ao som dos hits do axé, os fiéis entoaram louvores e se dedicaram a orações durante 11 horas. O evento católico, promovido pela Renovação Carismática Católica do DF, começou ontem e segue até amanhã. A estimativa dos organizadores é de que mais de 8 mil pessoas passem pelo local a cada dia. A programação inclui missas, confissões, além de momentos para rezar o terço e adorar o Santíssimo Sacramento. O evento ocorre das 7h30 às 18h30. Amanhã, no encerramento, haverá uma missa celebrada pelo arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, às 17h.

*Por Vinicius Veloso - Foto: Gabriel Guedes/CB/D.A.Press (* Estagiário sob a supervisão de Adson Boaventura) , Correio Braziliense


1 Comentários

  1. O funk esta crescendo inclusive artistas internacionais já estão se rendendo ao ritmo olha só a matéria desse site http://estoesnovo.blogspot.com/2020/07/a-internacionalizacao-do-funk-brasileiro.html

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