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Setor produtivo do DF repudia atos que estimulam a aglomeração de pessoas


Setor produtivo do DF repudia atos que estimulam a aglomeração de pessoas e prejudicam combate ao coronavírus
A legislação rigorosa sancionada pelo governador do DF, Ibaneis Rocha, para evitar aglomerações e a circulação desnecessária da população, assim como para garantir a abertura lenta e gradativa do comércio, ajuda a combater o coronavírus e evita a quebra da economia. A realização de manifestações civis com uma grande quantidade de pessoas, no entanto, vai na contramão desse esforço e prejudica toda sociedade brasiliense.
A manifestação política realizada neste domingo (24), em Brasília, pode provocar uma explosão de contágios do novo coronavírus. Nesse sentido, o setor produtivo do DF cobra providências para resguardar a saúde da população. Esses atos desobedecem critérios estabelecidos por lei para evitar aglomerações.
O presidente do Sistema Fecomércio-DF (Sesc, Senac, Fecomércio e Instituto Fecomércio), Francisco Maia, faz questão de ressaltar que o setor empresarial aceita as condições de cautela da abertura do comércio, indústria e serviços, mas não concorda com a realização de movimentos que coloquem em risco a sociedade e o planejamento para reabertura das empresas. “Brasília assistiu a um evento em apoio ao Governo Federal onde houve desrespeito à legislação do DF quanto ao uso obrigatório de máscaras, contato humano e estímulo a aglomerações. A iniciativa privada jamais será cúmplice do descumprimento da lei e estímulo aos riscos de contaminação, sobretudo da população desprotegida” destaca Francisco Maia.
Veja a íntegra do manifesto coletivo da Fecomércio-DF, Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF), Sistema Fibra, Federação das Associações Comerciais e Industriais do Distrito Federal e Entorno (Faci-DF) e Federação Interestadual das Empresas de Transporte de Cargas (Fenatac DF):
Saúde e Liberdade: Podemos celebrar que as vítimas da pandemia de Covid-19, em Brasília são bem reduzidas, em comparação à outras grandes cidades do Brasil.
A legislação rigorosa sancionada pelo governador Ibaneis Rocha para evitar aglomerações e a circulação desnecessária da população, assim como a abertura lenta e gradativa do comércio e de toda a economia, começa a evitar mais vítimas, falências, desemprego e falta de recursos para o governo do Distrito Federal.
É louvável o cuidado com a recuperação do comércio, mas a iniciativa privada espera que o preço da liberdade não seja o risco da vida humana. O setor empresarial aceita as condições de cautela da abertura do comércio, indústrias e serviços e garante ter empenho com de proteger lojas e ambientes de trabalho com higienização química e combate às aglomerações.
O povo do Distrito Federal está surpreso pelas desobediências civis, que ajudam a pandemia. A grande concentração de pessoas, sem proteção sanitária, como por exemplo nas manifestações ocorridas na Esplanada dos Ministérios, pode ser razão para uma explosão de contágios com o vírus Covid-19.
As maiores vítimas serão os mais vulneráveis. A concentração de pessoas, a maioria das cidades satélites, planta a semente do contágio da pandemia. 
Brasília assistiu a um evento em apoio ao governo federal, onde houve desrespeito à legislação do GDF, quanto ao uso obrigatório de máscaras, contato humano com as mãos e estímulo a aglomerações.
A iniciativa privada jamais será cúmplice do estímulo ao descumprimento da lei e aos riscos de contaminação, sobretudo da população desprotegida. Caso a pandemia se alastre por todas as cidades do Distrito Federal, será inevitável alterar o ritmo da abertura comercial.

Os empresários serão os primeiros fiscais da obediência civil. É um absurdo estimular novas mortes e permitir a volta do fechamento da economia. Iniciativa privada do Distrito Federal defende a liberdade do comércio, mas acredita que nenhum remédio deve se transformar em veneno.



Assessoria de Comunicação
Daniel Alcântara



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