Movimento: Veja, no link (https://bit.ly/2Qarq73) Não à privatização do parque Água
Mineral!, como participar da frente contra a privatização do Parque
Nacional de Brasília, Água Mineral.
*Por Circe Cunha e Mamfil
Quem vive nas metrópoles do Centro Oeste brasileiro, cidades modernas,
como Brasília, Goiânia, Palmas, Campo Grande e outras de igual importância, com
milhões de habitantes e todo o tipo de progresso urbano, não possui a
mínima ideia do que está ocorrendo ao redor, nos imensos
campos destinados às atividades agroindustriais e que praticamente ilham essas
comunidades.
Cercadas por imensos latifúndios de monoculturas por todos os lados ,
cuja a produção é quase que totalmente destinada ao mercado externo, essas
dezenas de cidades , que nas últimas décadas têm experimentado um sensível
crescimento ou inchaço demográfico, vão, aos poucos , sentido os efeitos
diretos e nefastos dessas atividades econômicas realizadas unicamente
objetivando lucros máximos e imediatos à seus proprietários. A cada período de
estiagem nessas regiões, mais e mais seus habitantes vão experimentando longos
meses de racionamento de água, seguidos de fortes ondas de calor, o que é
agravado ainda pelas seguidas queimadas, tornando o ar irrespirável e com
prejuízos à saúde de todos.
Rios e outros cursos d’águas de anteriormente corriam durante todo o ano,
agora desaparecem durante a seca, deixando apenas um rastro de areia e pedras,
apontando para um futuro de escassez e aridez para todos. Incrivelmente esse
parece ser um assunto tabu nessas regiões. Ninguém discute as causas desses
fenômenos. Nenhuma escola ou universidade parece disposta a levar esse debate
em diante. Fala-se em progresso econômico. Mas a quê preço? O poder de pressão
do agronegócio não se limita apenas ao Congresso, onde reúne uma bancada
barulhenta e disposta a tudo.
Também no campo os grandes latifúndios assustam os pequenos fazendeiros
que já perceberam a força desses gigantes, muitos dos quais estrangeiros, que
não medem esforços com as burras lotadas de dinheiro. Os movimentos nacionais
que se contrapõem ao poderio dessas multinacionais de alimentos, ainda são
muito incipientes entre nós e normalmente não são, sequer, ouvidos pelas
autoridades. Os desmatamentos contínuos, a dizimação de espécies animais e
vegetais, o envenenamento dos solos e a desidratação dos cursos de água, não abalam
essa gente que age protegida por uma legislação claudicante e benéfica a quem
produz, não importando como e a que custo produz. Preocupante é saber que a
própria Constituição de 88 em seu art. 225, parágrafo 4º define como
patrimônio nacional a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, O
Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira, deixando de fora todo o
importantíssimo Bioma Cerrado.
Com isso deixou enormes brechas por onde penetram esses devastadores de
riqueza naturais do país, travestidos de grande produtores. A menor proteção
legal, juntamente com o poder de lobby dos produtores tem provocado estragos
irreversíveis nesse Bioma e que só serão devidamente avaliados quando toda essa
região entrar num processo de desertificação sem controle. Aí será tarde demais
e possivelmente seus responsáveis já estarão fora do alcance de qualquer lei ou
autoridade.
A frase que foi pronunciada:“O futuro é um descuido do maior número e
uma aflição de poucos espíritos que vieram sãos a um mundo cheio de aleijados.”
(Camilo C. Branco, escritor português (1825-1890)
Será? Aos poucos, o governador Ibaneis vai
mostrando que falta pouco tempo para as crianças voltarem às aulas. Mais de 90%
das escolas já foram higienizadas numa ação conjunta entre a Secretaria de
Educação e a Secretaria de Estado de Governo do DF, por meio da Secretaria
Executiva das Cidades e da Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de
Saúde do DF.
Planos: Só agora uma instrução normativa da Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) acrescenta, aos procedimentos e eventos em saúde, o teste
sorológico para detectar a presença de anticorpos produzidos pelo organismo
após exposição ao novo Coronavírus (Covid-19).
Mente: Consultórios psicológicos e psiquiátricos estão com um
aumento significativo em consultas. Crianças da primeira infância que vão
precisar de nova adaptação à vida normal, e idosos que foram aterrorizados
durante meses, como os mais vulneráveis ao vírus.
Laissez-faire: Como nenhuma instância jurídica internacional tomou
providências até agora sobre a responsabilidade da pandemia que mudou o
cotidiano dos habitantes de todo o mundo, uma província nos confins do mundo
resolveu divulgar que foi detectado o vírus na asa de frangos brasileiros. Até
agora, também nenhuma providência adotada.(Vídeo)
(*) Circe Cunha e Mamfil –
Coluna “Visto, lido e ouvido” – Ari Cunha – Fotos: Camilo Castelo Branco -
wikipedia.org - reprodução da internet - Colégio
Objetivo/Divulgação) - Paul Yeung/Bloomberg (valor.globo.com) -
Charge do Amarildo – Correio Braziliense
Tags
ÁGUA E MEIO AMBIENTE
NÃO À PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA MINERAL
ResponderExcluirTirem a mão do último recurso tradicional e natural da população do DF com acesso às camadas de menor poder aquisitivo, ainda.Não destruam a condição de lazer tão nossa.