Luiz Alberto de Mendonça Lima, 71 anos. Luiz Alberto criou a Fundação de Apoio ao Hospital Universitário (Fahub),
Luiz Alberto
de Mendonça Lima, professor titular aposentado de pediatria da Universidade de
Brasília (UnB), morreu ontem, aos 71 anos, por complicações da covid-19.
Segundo nota da área de Medicina da Criança e Adolescente e da Direção da
Faculdade de Medicina da UnB, Luiz sentiu os primeiros sintomas da doença há
uma semana, durante voo do Rio de Janeiro para Brasília.
Luiz atuou não
só como professor de pediatria, também assumiu cargos de liderança. Foi chefe
do Departamento de Pediatria, atualmente área da Criança e Adolescente, e
diretor adjunto de Ensino e Pesquisa do Hospital Universitário de Brasília
(HUB). Foi, também, fundador da Fundação de Apoio ao Hospital Universitário
(Fahub), instituição da qual foi presidente.
A nota
descreve Luiz Alberto como uma pessoa de liderança suave e forte. “Seguro de
suas convicções por um mundo melhor, ele buscava a qualidade dos cenários de
ensino no HUB”, diz o texto.
“A área da
Medicina da Criança e Adolescente junto à Direção da Faculdade de Medicina e
demais colegas do corpo docente e discente que tivemos o privilégio de seu
convívio, estamos entristecidos e enlutados, não somente pela partida de mais
um colega, mas também pelo desconhecimento dessa doença e pela falta de
políticas públicas para este momento tão difícil para o país”, segue a nota.
O texto,
assinado por Marilucia Rocha de Almeida, professora associada de pediatria da
UnB, diz que não há “palavras para expressar a dor da perda, mas deixamos esta
singela homenagem como prova de nosso afeto, gratidão e saudade do colega tão
especial”.
Balanço: O Distrito Federal chegou, ontem, aos 238,6 mil casos de covid-19. Foram 689 registros a mais do que na sexta-feira. O número de mortes, até agora, é de 4.059, o que equivale a 1,7% do total. Um total de 226.628 pacientes (95%) se recuperou da doença.
Cerca de 8%
das pessoas que tiveram confirmação de covid-19 no DF são de outras unidades da
Federação, um total de 19.307 casos. Há, também, 330 mortes registradas de
pacientes que moravam fora da capital federal.
A média de
idade dos contaminados é de 39 anos, enquanto os pacientes que morreram tinham,
em média, 71 anos. A maioria dos casos é de pacientes mulheres (129.209).
Porém, os homens são maioria entre os mortos, com 2.348 ocorrências.
A região com
maior número de casos é Ceilândia, com 28.013 notificações. Em sequência,
aparecem Plano Piloto (20.683) e Taguatinga (19.549). (SS)
Correio Braziliense