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Microalga encontrada no DF será usada pela indústria de cosméticos

Microalga encontrada no DF será usada pela indústria de cosméticos. Um organismo do bioma Cerrado mostrou-se promissor para uso na indústria cosmética. É uma espécie  de microalga encontrada nos cursos d’água do Distrito Federal. Rica em carotenoides, substâncias com ação antioxidante, ela será usada em produtos do Grupo Boticário.

A cepa de coloração verde agradou aos pesquisadores porque pode ser aplicada como corante natural. O novo pigmento deve ser utilizado em diversas categorias de maquiagem e na linha de cuidados pessoais, que incluem produtos para o cabelo e corpo.

Mercado movimenta bilhõesO mercado brasileiro de cosméticos é, atualmente, o quarto maior do mundo, movimentando cerca de US$ 32 bilhões em consumo, segundo a agência Euromonitor International.

Parceria com a Embrapa: O grupo Boticário desenvolveu o projeto da microalga do Cerrado em parceria com a Embrapa. A matéria-prima foi escolhida entre fungos, bactérias e microalgas da coleção de microrganismos da empresa brasileira de pesquisa.

Inovação sustentável : A pesquisadora da área de P&D de maquiagem do grupo Boticário, Larissa Zonta, conta que a empresa tem se voltado para a inovação na busca de matérias-primas de qualidade e ambientalmente sustentáveis.

“Temos uma rede de inovação dentro do grupo que lança constantemente desafios. A escolha pela Embrapa Agroenergia para ser parceira aconteceu após prospecção para que se desenvolvesse um pigmento de fonte renovável”, lembra a pesquisadora.




Equipe multidisciplinar : “Há uma tendência forte na indústria mundial de cosméticos para a adoção de micro e macroalgas como fontes de corantes naturais”, explica a pesquisadora da Embrapa Patrícia Abrão Molinari, coordenadora do estudo e da equipe multidisciplinar envolvida na pesquisa, formada por biólogos, engenheiros, químicos e farmacêuticos.


Comercialização autorizada : A pesquisa já dura dois anos e acontece no âmbito do projeto “Produção de corantes por via biotecnológica – Belas Artes”. Já existe autorização no Brasil para a sua comercialização, o que facilita a adoção do ativo pelo mercado.


                    Samanta Sallum – Coluna Capital S/A – Correio Braziliense

 


 


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