“É tão bom ver o sorriso da minha filha na hora do almoço. Ela passou
até a comer a verdurinha”, conta Patrícia. “Entrar no mercado e saber que posso
escolher o que vou comer foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Agora,
economizando, consigo comprar a carne, frango, iogurte e até o biscoito”,
afirma.
O Cartão Prato Cheio foi criado pela Secretaria de Desenvolvimento
Social (Sedes) para dar suporte às famílias em insegurança alimentar e
nutricional do Distrito Federal. O auxílio é concedido mensalmente para
garantir a aquisição de alimentos às famílias atendidas pelas unidades
socioassistenciais do DF. O cartão não está habilitado para a função saque, e
só pode ser utilizado nos comércios de produtos alimentícios.
“Gosto de comprar mais frutas,
verduras e carne para meu filho, que ainda é bebê. Eu gasto metade e a outra
parte guardo e vou gastando aos poucos para toda semana poder comprar frutas e
verduras frescas” (Cleide Pereira, 34 anos, diarista)
“Com o Prato Cheio, conseguimos aumentar de oito mil para 32 mil o
número de pessoas beneficiadas. Além de atender às necessidades básicas e
garantir segurança alimentar e nutricional das pessoas em risco social, o
cartão ainda garante autonomia aos beneficiários, que podem escolher no mercado
os produtos que a família precisa. Também ajuda o comércio local neste momento
de crise”, explica a secretária.
A diarista Cleide Pereira, 34 anos, conta que com o cartão do Prato
Cheio consegue comprar as hortaliças para o seu filho no mercadinho erto da sua
casa. “Gosto de comprar mais frutas, verduras e carne para meu filho, que ainda
é bebê. Eu gasto metade e a outra parte guardo e vou gastando aos poucos para
toda semana poder comprar frutas e verduras frescas. Quando sobra, também
compro fraldas descartáveis no mercado”, diz a diarista, que também mora em
Samambaia Sul, e recebe o benefício desde o ano passado.
R$ 4,2 milhões: foi o valor
do crédito suplementar aberto pela Secretaria de Economia para pagar, neste
mês, o benefício para 32 mil famílias
Cleide Pereira é chefe de família e tem três filhos. Os outros dois mais
velhos, de 11 e 12 anos, moram com a avó, em Tocantins. Ela vive sozinha com o
filho de 2 anos. “Esse cartão tem me ajudado bastante. Com a pandemia,
diminuíram as diárias, as pessoas ficaram mais receosas de chamar para fazer
faxina. Com o dinheiro das minhas diárias, eu tenho que pagar o aluguel. O
cartão Prato Cheio não deixou faltar comida”, relata Cleide.
Suplementação: Para efetivar o pagamento do benefício pela Sedes
para as quase 32 mil famílias neste mês, a Secretaria de Economia abriu crédito
suplementar de R$ 4,2 milhões, conforme Decreto Nº 41.861, de 2/03/2021.
“A sensibilidade com a vulnerabilidade social é uma marca do governo Ibaneis
e um norte para a Secretaria de Economia. É fundamental garantir a subsistência
das famílias e combater a fome, especialmente em um momento de pandemia. E é
por isso que a nossa pasta se esforça para aportar recursos que permitam a
continuidade de programas tão importantes quanto esse”, afirma o secretário de
Economia, André Clemente.