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Sete pontos culturais de portas abertas nesta sexta-feira (28)

Sete pontos culturais de portas abertas nesta sexta-feira (28). Seguindo todos os protocolos de segurança, reabrem-se os equipamentos culturais; maioria estava fechada há meses

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) publicou, nesta segunda-feira (24), a Portaria nº 70, que reabre, a partir da sexta-feira (28) sete equipamentos culturais sob sua gestão: Museu Nacional da República (MuN), Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), Panteão da Pátria, Espaço Lucio Costa, Museu da Cidade (os três formam o Centro Cultural Três Poderes (CC3P),  duas galerias do Espaço Cultural Renato Russo (ECRR) e o Museu de Arte de Brasília (MAB), este último retornando à visitação pública depois de 14 anos fechado.

O Memorial dos Povos Indígenas (MPI), por estar em reforma, vai permanecer fechado até a conclusão da obra. Já o Museu do Catetinho, por não apresentar condições mínimas de funcionamento dentro dos aspectos de segurança do protocolo covid-19 e estar em reforma, também segue fechado.

O Espaço Cultural Renato Russo só terá as duas galerias do piso principal em funcionamento. Os demais espaços permanecem fechados. A Concha Acústica está autorizada a receber visitantes, desde que seja realizada exposição de arte em seu interior, ou mediante concessão de autorização especial.

Os parques do Museu do Catetinho e do Museu Vivo da Memória Candanga seguem fechados. “Os museus abrem as suas portas de forma segura e sem riscos de aglomerações, tornando-se alternativas prudentes de experiência artística para a população”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues.

Rota segura: Seguindo todos os protocolos de segurança previstos pelas autoridades sanitárias, os equipamentos reabrem, em sua maioria, após quase três meses fechados, devido ao segundo período de quarentena instituído para evitar a disseminação da pandemia.

Para a volta ao funcionamento normal, esses espaços passaram por um rigoroso processo de limpeza e sinalização de segurança, respeitando as medidas sanitárias necessárias para proteger servidores e visitantes da covid-19. Os locais voltam a propor um diversificado circuito artístico.

Espaço Lucio Costa retorna com a exposição Plano Piloto de Brasília, que tem base nas projeções do urbanista Lucio Costa

Confira, abaixo, o roteiro de cada um desses espaços culturais. Centro Cultural Três Poderes (CC3P): O gerente interino do CC3P, Ricardo Almeida, destaca a satisfação em reabrir os espaços para a população, com as medidas de segurança cabíveis. “Convidamos todos a conhecerem nossos espaços e conhecer mais sobre a história de Brasília, da democracia e dos heróis nacionais”, reforça.

Panteão da Pátria: Entre as atrações em cartaz, o espaço cultural localizado no coração de Brasília reabre com a exposição sobre a vida e trajetória política de Tancredo Neves, além do Livro de Aço dos Heróis da Pátria e do Mural da Liberdade de Athos Bulcão. O público ainda poderá conferir o painel  Inconfidência Mineira, de João Câmara, e o vitral de Marianne Peretti.

Espaço Lucio Costa: O museu retoma com o funcionamento com a mostra Plano Piloto de Brasília, a partir do material projetado pelo urbanista Lucio Costa. Como em uma viagem ao tempo, o visitante tem acesso a fotos e informações históricas, além de uma grande maquete da capital federal.

Museu da Cidade: Museu traz a sua exposição permanente, com frases talhadas no mármore branco que contam a história de interiorização da capital federal, desde o século 18 até sua inauguração.

Regras de visitação: De sexta a domingo, das 9h às 15h; Lotação do salão: Panteão da Pátria, 20 pessoas; Espaço Lucio Costa, dez ; Museu da Cidade, cinco. Completada a capacidade, será formada fila de espera. É obrigatório o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. Telefone para mais informações: (61) 98355-9870 (WhatsApp).

Museu Vivo da Memória Candanga: A gerente do MVMC, Eliane Falcão, celebra a reabertura com a esperança de que em breve tudo possa voltar ao expediente normal. “O Museu Vivo é a morada dos pioneiros da nossa capital. 

Será mais uma alternativa de passeio cultural possível”, afirma. Exposição Poeira, Lona e Concreto – Com acervo composto pelas edificações históricas, peças, objetos e fotos da época da construção de Brasília, a exposição permanente narra a história da cidade, desde os projetos até a inauguração, em 1960. Cerrado de Pau de Pedro – Esculturas de madeira que remetem ao olhar e ao amor pelo bioma cerrado visto pelo artista popular Seu Pedro de Oliveira Barros.
 

Mostra permanente, com peças feitas com madeiras recolhidas no cerrado. Regras de visitação: De  sexta a domingo, das 10h às 16h, somente para dois salões expositivos. O parque permanece fechado. Lotação do salão: dez pessoas por salão. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. Informações: (61) 3301-3590.

Espaço Cultural Renato Russo (ECRR) “Temos um cronograma extenso de exposições de excelente qualidade represadas e temos certeza de que o público ficará satisfeito ao nos visitar”, celebra o gestor do local, Renato Santos. Localizado na 508 Sul, o Espaço Cultural Renato Russo reabrirá duas de suas galerias expositivas: Rubem Valentim, com a mostra Mulheres à Margem, e Parangolé, com AnônimosMulheres à Margem: Trabalhos de seis artistas mulheres, cada uma apresentando uma linguagem própria para lidar com questões femininas dentro da sociedade. Anônimos: A mostra traz série fotográfica de Armando Salmito. Sob o olhar do artista, a mostra aborda existência e urbanidade, tendo como plano de fundo a cidade de Nova York (EUA). 

Regras de visitação: De sexta a domingo, das 10h às 16h.  Lotação: Galeria Rubem Valentim: 14 visitantes; Galeria Parangolé: sete visitantes. Dentro das galerias, o distanciamento é de 9m² entre visitantes.  Completada a capacidade, será formada fila de espera. Obrigatório o uso de máscara. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. Informações: (61) 98503-9728 (WhatsApp)

Museu Nacional da República - Novidade para o público: o Museu da República passou por uma pequena reforma: O Museu Nacional preparou novas exposições para sua reabertura. O público poderá conferir mostras inéditas, como as de Alex Vallauri, no expositivo principal; Marcos Amaro, no mezanino; Marçal Athayde, na galeria térreo, e Suyan de Mattos, na Sala 2. Outra novidade é que o museu também passou por uma pequena reforma.

“Nós desmontamos a galeria acervo para recuperar a arquitetura original do prédio. Agora, podemos ver o mezanino suspenso por tirantes, sem nenhum pilar, como no projeto original de Oscar Niemeyer. 

O contato direto com as obras de arte e com o prédio do Museu é algo que queremos incentivar com atenção à saúde coletiva”, destaca a diretora do espaço, Sara Seilert. Decifra-me ou te Devoro – O Enigma da Cidade – Do maranhense Marçal Athayde. 

Traz a produção recente de telas e esculturas do artista radicado no Rio de Janeiro. Reúne 32 obras que abordam as relações e tensões entre o sujeito e a cidade. Alex Vallauri – Retrata, por meio de andaimes verdes e tapumes intercalados, uma invasão urbana no ambiente expositivo tradicional e patrimonial. São cartazes, obras, estruturas, andaimes, ruídos estênceis. 

A cidade está em constante transformação neste exato segundo. Combinam-se experiências e ações espontâneas que compõem contextos urbanos. O Poço – Do artista Marcos Amaro, é o segundo ato do projeto Ontologias, um estudo experimental expandido, cujo conceito parte principalmente da interpretação filosófica da natureza do ser, da existência e da realidade. Além de um conjunto de cinco desenhos, O Poço tem como peça central uma obra homônima, que traz no fundo de sua estrutura um espelho. Suyan de Mattos – O público poderá enxergar que a dor é subjetiva, complexa e difícil de definir. Há dez anos, a artista adoeceu e passou a sentir dor diariamente. 

A partir de então, mudou a sua linguagem da pintura para o bordado. Essa técnica passou a significar ativar e misturar suas experiências de vida para produzir um padrão individual e inimitável. Regras de visitação: De sexta a domingo, das 10h às 16h. Lotação do salão: 30 pessoas. Completada a capacidade, será formada fila de espera. Obrigatório o uso de máscara e propé no carpete. Será feita medição de temperatura e disponibilizado álcool gel. Informações: (61) 3325-5220.

Museu de Arte de Brasília (MAB): Com prédio entregue à população em 21 de abril deste ao, aniversário de 61 anos de Brasília, o Museu de Arte de Brasília (MAB) volta a receber o público depois de 14 anos fechado. Nesse momento, a ocupação artística abrange hall, pilotis e área externa do museu, com mostra fotográfica de Orlando Brito (pilotis), gravuras de Tarsila do Amaral (hall) e esculturas que ocupam o jardim.

“Desde a fundação do MAB, as diferentes gestões que se sucederam desejaram ou tentaram criar um parque de esculturas na região do museu, ideia que se materializou nessa reabertura. O parque foca na produção de autores de Brasília que demonstram diferentes aspectos da produção dessa forma de arte na capital”, destaca o gerente do local, Marcelo Gonczarowska. Regras de visitação: De quarta a segunda-feira, das 9h a 21h. Fechado às terças-feiras. Capacidade: pilotis – 140 pessoas; hall – 15. Obrigatório uso de máscara, controle de temperatura e espaçamento entre as pessoas; álcool gel disponível. Informações e agendamento de visitas guiadas para grupos: mab@cultura.df.gov.br.

Em todos os espações museológicos da Secec, a recomendação é que o visitante não toque na superfície das obras de arte, mesmo aquelas que estão ao ar livre e tenham concepção interativa.


Agência Brasília - Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa - Fotos: Divulgação - Secec.



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