O novo setor habitacional está sendo planejado com os mais modernos conceitos de sustentabilidade e poderá receber cerca de 60 mil moradores, segundo a Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF). A nova região foi pensada para atrair moradores de classe média e a previsão é de que os prédios tenham 12 andares, como em Águas Claras e no Park Sul.
O empresário Eduardo Aroeira Almeida será empossado amanhã para mais um
mandato à frente da Ademi DF. E uma das primeiras iniciativas será doar
ao GDF o projeto urbanístico completo para a implantação do bairro Jóquei
Clube.
O termo de cooperação deve ser assinado nos próximos dias com a
Terracap. Reeleitos, Aroeira e sua diretoria darão continuidade às iniciativas
em curso e planejam novas ações para fortalecer o mercado imobiliário com “a
expansão ordenada do DF”. Aroeira afirma que o bairro Jóquei Clube é
estratégico para isso.
GDF avança no processo para criar loteria distrital: A Secretaria de Estado de Projetos Especiais do GDF definiu, ontem, o resultado da Avaliação e Seleção do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para criar a loteria distrital. Das cinco empresas que se apresentaram, a que foi habilitada para continuar o processo foi uma de Brasília, a MCE. São dela os estudos de modelagem técnica, econômico-financeira e jurídica selecionados. Ainda serão necessários alguns procedimentos para que possa ocorrer a licitação pública que definirá a empresa que realmente fará a exploração do serviço.
Capital de Prêmios: A MCE, criada em Brasília em 2016 e atualmente
com 9 mil pontos de vendas na região, apostou no mercado de capitalização. E é
bem popular no DF e no Entorno, com o produto Capital de Prêmios. Até hoje, R$
38,6 milhões foram distribuídos em prêmios e R$ 13 milhões doados para Apae
Nacional e de Brasília.
À frente da Loterj: Em 2019, a empresa brasiliense venceu a
licitação para assumir a operação da Loterj. E teve de transferir a sede da
empresa para lá. O contrato é de 5 anos renovável por mais 1. Do valor total da
venda de bilhetes, 41,86% vão para premiação dos vencedores, 38% para a
empresa, incluindo os 10% destinados ao pagamento dos pontos de venda, e outros
20,14% ficam com a Loterj.
Decisões do STF: Foi a partir de decisões do Supremo, no ano passado,
que o GDF se interessou novamente em criar a loteria local. Um projeto que já
passou por várias gestões, mas nunca vingou. O Supremo garantiu agora aos
estados autonomia para criar e gerir as loterias regionais. À União fica a
prerrogativa de definir o que pode ou não, de estabelecer as regras, como
proibir cassinos e bingos.
Dois meses de prazo: Com essa segurança jurídica, o governo local
divulgou, em fevereiro, com prazo de 60 dias, o edital de manifestação de
interesse para habilitar empresas a fazerem o estudo de viabilidade e
implantação da loteria. Foi a primeira iniciativa do Brasil nesses moldes.
Inovações: “Brasília poderá sair na frente do país com este modelo.
Ser referência para outros estados. Estamos usando toda a experiência que já
temos no DF com o Capital de Prêmios e com a Loterj no Rio. Estamos propondo
para cá o que há de melhor e mais inovador no mundo no mercado de jogos”,
adiantou Marcelo Resende, sócio-administrador da MCE. A empresa MCE está
associada no projeto com a Santa Casa de Portugal, que já realiza operações
semelhantes na Europa.