Relíquia de Dom Bosco
estará na Procissão Náutica de domingo. Fios de cabelo guardados em um
ostensório participam de todas as celebrações pelo aniversário do santo patrono
da cidade. Relicário com fios do cabelo de Dom Bosco.
A retomada da Procissão de Dom Bosco nas águas do
Lago Paranoá, neste domingo, dia 29, não marca apenas uma promoção turística de
caráter religioso. Seu significado é bem mais amplo. O ostensório que contém
fios do cabelo do copadroeiro de Brasília e que está presente nas missas
realizadas no Santuário Dom Bosco, seguirá no cortejo ao lado da imagem do
santo. No mesmo barco, estará o alto clero do Distrito Federal, liderado pelo
arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar, acompanhado da secretária de Turismo do
DF, Vanessa Mendonça. Tudo seguindo o mais rígido protocolo de prevenção à
covid-19.
“Este é o resgate da memória afetiva da procissão
que estava esquecida há uma década”, afirma a secretária de Turismo. Para ela,
a Procissão de Dom Bosco tem um significado muito grande. “Ainda na transição
já era uma missão o resgate desta procissão. A cada ano de esquecimento de uma
promoção deste porte, o esforço é maior, fica mais difícil reconstruir o
roteiro, recuperar o tempo perdido”, disse Vanessa Mendonça.
A Novacap melhorou
as condições das vias de acesso dentro do Parque da Ermida para facilitar o
fluxo dos visitantes durante a celebração
As celebrações do aniversário de Dom Bosco, que
nasceu em 16 de agosto de 1815, começam às 8h, com uma carreata que seguirá do
Santuário, na 702 Sul até a Ermida. Às 10h haverá uma missa campal celebrada
por Dom Paulo Cezar e cocelebrada por Dom Aparecido. Às 12h, os barcos seguirão
em cortejo até a Ponte JK, retornando à Ermida, de onde a carreata seguirá até
à Igreja São João Bosco, no Núcleo Bandeirante, para uma missa de encerramento
da programação, marcada para as 18h.
Os brasilienses que se dirigirem à Ermida, ao
Projeto Orla e à Ponte JK para acompanharem a procissão assistirão a um belo
espetáculo, com a benção da ponte e barcos decorados pela coordenadora do Casa
Cor, Moema Leão, e por quatro artesãos e uma mestre artesã, mostrando o talento
artístico da arte nativa de Brasília.
Na Ermida, das 8h às 17h, uma tenda do artesanato
estruturada pela Secretaria de Turismo, vai exibir trabalhos de 15 artesãos e
manualistas. Todas as obras e peças estarão à venda e o público terá a
oportunidade de apreciar a sensibilidade de uma arte que hoje contempla mais de
11 mil profissionais e movimenta cerca de R$ 55 milhões na economia criativa do
DF.
Para atender o fluxo de visitantes da celebração, a
Novacap realizou uma série de ações para recuperar e melhorar as vias de acesso
dentro do Parque da Ermida.
Agência Brasília - Com informações da Secretaria
de Turismo do DF- Governo do Distrito Federal