As médias móveis são refeitas diariamente a partir
dos dados do dia e dos seis anteriores. Os resultados ajudam a amortecer
possíveis atrasos nas notificações dos registros
A média móvel de casos
de covid-19 no Distrito Federal alcançou, nesta quarta-feira (20/10),
a maior queda do ano. O número reduziu 58,9% na comparação com 6 de outubro, 14
dias atrás, e ficou em 495. O cálculo para as mortes, por sua vez, entrou em
alta nesta quarta (20/10), após sequência de quatro dias de estabilidade. O
valor dos óbitos cresceu 16,9% em relação às duas últimas semanas e alcançou a
13,9.
As médias móveis são
refeitas diariamente a partir dos dados do dia e dos seis anteriores. Os
resultados ajudam a amortecer possíveis atrasos nas notificações dos registros.
Quando a variação do número fica abaixo de 15%, tanto para mais quanto para
menos, há estabilidade.
A taxa de transmissão
da covid-19 — que mede a reprodução da pandemia — alcançou o menor resultado,
desde 15 de maio, nesta quarta-feira (20/10): 0,87. O número indica que cada
100 pessoas com a doença podem infectar outras 87. Valores abaixo de 1 indicam
que o cenário está sob controle. É o segundo dia consecutivo que o índice de
contágio bateu recorde de queda. Na terça-feira (19/10), o registro foi o
menor desde 12 de julho, com 0,89.
Registros: Em
24 horas, o DF confirmou 13 óbitos e 496 casos de covid-19. Com as
atualizações, o total de infecções subiu para 512.089 — dos quais
495.826 (96,8%) são pacientes considerados recuperados. Desde o início da
pandemia, o Distrito Federal conta 10.745 vidas perdidas.
Das
13 mortes notificadas, cinco ocorreram nesta quarta (20/10) e quatro na
terça-feira (19/10). O restante das vítimas faleceu entre 4 e 18 de outubro.
Todos os pacientes sofriam de alguma comorbidade agravante. Cardiopatia
acometia nove pessoas e nefropatia, duas. Uma vítima era obesa. Distúrbios
metabólicos e pneumopatia afetavam, cada uma, quatro vítimas.