A Unidade de Pronto Atendimento Ceilândia II, construída e administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IGESDF), já realizou 834 atendimentos desde que foi inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha, em 24 de setembro, até esta quinta-feira (29). Foram feitas 329 consultas médicas, 345 avaliações de pacientes pela equipe de enfermagem na classificação de risco e 160 procedimentos, como aplicação de medicações e intubação de pacientes que precisavam de oxigênio. No total, sete doentes foram transferidos para hospitais e o restante recebeu alta ou está em observação.
Na UPA, os atendimentos começam com a triagem,
depois é feita a consulta e, na sequência, os pacientes são encaminhados para
fazer exames e receber assistência em um dos seguintes espaços: Sala Vermelha,
que possui dois leitos para atender casos graves; Sala Amarela, para pacientes
de média gravidade com sete leitos; e a Sala Verde, que conta com 10 poltronas
para administrar medicação e inalação.
A UPA Ceilândia II
conta também com sala e equipamento de raio-x, que está em fase de testes, e
com um laboratório bem equipado para ajudar no diagnóstico dos pacientes. O
Ministério da Saúde, que regula o funcionamento das unidades de pronto
atendimento, não exige que UPAs tenham raio-X e laboratório, mas o IGESDF fez
questão de fornecer esses serviços para melhorar o atendimento.
A rotina da nova
UPA: Localizada na Expansão Setor O, QNO 21, Área Especial D, a UPA
Ceilândia II atenderá diariamente, 24 horas, casos de urgências e emergências
de clínica médica, como pressão alta, febre alta, sintomas respiratórios como
falta de ar, desmaio, convulsão, diarréia aguda, infecção do trato urinário,
dor abdominal de moderada a aguda e complicações cardiológicas e neurologistas,
como infarto e AVC.
A superintendente Pré-Hospitalar do IGESDF, Nadja
Vieira, que coordena o funcionamento das UPAS, explicou como está sendo feito o
atendimento na nova unidade da Ceilândia. “Atendemos o paciente, estabilizamos
e, quando necessário em casos de maior gravidade, encaminhamos para um hospital
de referência, que é o da Ceilândia ou o Hospital de Base, quando se trata de
alta complexidade”, informou.
Nadja Vieira explicou
ainda que são os médicos que, depois de prestarem socorro, prescreverem
medicamentos e avaliarem exames, é que analisam e decidem se é
necessário manter o pacientes em observação por 24 horas, dar alta após o
atendimento ou encaminhar o enfermo para algum hospital da rede pública.
Ela ressaltou que, nesses primeiros dias de funcionamento, a maioria dos pacientes foi atendida na própria Ceilândia II, não sendo necessário enviá-los para pronto-socorros ou ambulatórios dos hospitais públicos. Com isso, segundo Nadja Vieira, a nova unidade e as outras seis que estão sendo construída pelo IGESDF vão cumprir a missão planejada para as unidades de pronto atendimento: “desafogar as emergências dos hospitais públicos e das demais UPAs do DF”.
Cada UPA tem
capacidade para atender 4.500 pessoas por mês. Quando todas estiverem
funcionado, elas passarão a atender 31,5 mil pessoas por mês, o que vai ajudar
a desafogar o pronto socorro e os ambulatórios dos hospitais públicos do
DF.
Os pacientes serão atendidos por 1.022 profissionais de saúde, sendo 146 cada UPA. O IGESDF já contratou, por meio de processo seletivo, 292 profissionais, dos quais 146 já estão atuando na UPA Ceilândia II e outros 146 já foram treinados para trabalhar da unidade do Paranoá.