O Governo do Distrito
Federal (GDF) publicou decreto, nesta quinta-feira (25/11), para
revogar a distância mínima de 1m entre clientes e grupos, limitados a seis
pessoas, em todos os estabelecimentos que se mantiverem abertos. A medida
flexibiliza os protocolos sanitários para conter a pandemia da Covid-19.Cartão de
vacina
A distância mínima de 1m havia sido imposta em decreto publicado no DODF
dessa quarta-feira (24/11) que prevê a obrigatoriedade da apresentação de cartões de vacinação para ingresso em shows, festivais e
competições esportivas.
A presença nesses ambientes dependerá do esquema vacinal completo. As
casas de shows, festas, eventos, feiras e locais de competições
esportivas também não são mais obrigados a funcionar com apenas 50% da
capacidade de público no Distrito Federal. Além disso, as pistas de dança estão
liberadas. Não será mais possível apresentar apenas o teste de RT-PCR negativo.
A mudança faz parte de uma série de alterações de protocolos previstas
no Decreto n° 42.525/2021. As regras gerais continuam valendo, como uso de
máscara em ambientes fechados; utilização de álcool em gel; e higienização de
ambientes.
O objetivo do governo é proporcionar aos estabelecimentos que criem suas
próprias condutas de segurança, seguindo o protocolo geral da Covid-19.
A venda de ingressos não é mais exclusivamente on-line, ou seja, também
poderá ser feita presencialmente. E não há mais necessidade de demarcar a
organização das filas.
Queda: Segundo o GDF, as mudanças vêm em um
momento em que o índice de transmissão é de 0,76, a projeção de novos casos
apresenta redução, e 74% do público vacinável (de 12 anos para cima) está
imunizado.
“O GDF não tem problema com doses hoje. Estamos trabalhando
diuturnamente para aumentar a cobertura vacinal. Inclusive, com um posto de
vacinação que funciona à noite, no Quartel General. Já é comprovado que 94% das
pessoas que estão sendo hospitalizadas por causa da Covid não estão com o
esquema vacinal completo”, detalha o subsecretário de Vigilância à Saúde,
Divino Valero Martins.
O gestor distrital complementa que não existe modelo preditivo, do ponto
de vista epidemiológico, que consiga prever riscos proporcionalmente em termos
de dados absolutos. “Por isso que recomendamos que as pessoas mantenham os
cuidados dos protocolos gerais, como uso de máscara e a higienização, e busquem
completar o esquema vacinal”, ressalta.