As informações aparecem publicadas no Diário Oficial do Distrito
Federal (DODF) desta quarta-feira (29/12).
Entre as propostas há uma área destinada à construção do Museu da Bíblia, no canteiro central do Eixo, próximo à
Praça do Cruzeiro.
O texto prevê a construção dos lotes na porção oeste do Eixo Monumental,
em terrenos públicos entre a Praça do Cruzeiro e a Estrada Parque Indústria e
Abastecimento (Epia), com área total de 42.717,649 m². Uma emenda proposta pelo
deputado Hermeto (MDB) define que os lotes terão área padronizada de
7.125 m² cada, correspondendo a 95 m (frente e fundo) por 75 m
(laterais).
São quatro lotes novos mais um, criado a partir da desconstituição do
espaço inicialmente destinado ao Arquivo Público de Brasília. Esse lote será
deslocado, uma vez que a área atualmente criada encontra-se muito perto da
Praça do Cruzeiro e uma construção poderia interferir na paisagem.
Além disso, está autorizado o comércio varejista de livros, jornais,
revistas, artigos de papelaria e discos, CDs, DVDs e fitas.
Licitação fracassada: De acordo com a lei, os futuros projetos de
arquitetura dos imóveis a serem erguidos nos lotes “serão elaborados a partir
de concursos públicos de projetos, de sorte que as futuras edificações serão
harmonizadas às diretrizes que assegurem a preservação do conjunto urbano
tombado e correspondam ao elevado padrão que se espera dos monumentos erguidos
ao longo do Eixo Monumental”.
No entanto, no fim de outubro, a Secretaria de Cultura e
Economia Criativa (Secec) deu como encerrado o concurso público
para escolha do projeto de arquitetura do Museu da Bíblia sem nenhuma proposta aprovada. Nas palavras da pasta, “o
resultado final da licitação restou como fracassado”.
Procurada pelo Metrópoles, a Secretaria de Cultura informou que o
concurso foi encerrado e “caberá, agora, ao GDF determinar quais serão os
próximos passos”.