Capital de todos os brasileiros, Brasília trabalha
para ser também a capital do esporte no país. Neste caminho para atrair mais
competições em meio à concorrência de grandes centros, o Distrito Federal tem
feito a sua parte ao sediar dezenas de eventos nacionais e internacionais e
cuidar de seus equipamentos públicos e privados.
“Brasília já demonstrou a capacidade de sediar importantes torneios das
mais variadas modalidades, além da nossa população bem receber e apoiar a
movimentação da nossa economia”, diz a secretária de Esporte e Lazer, Giselle
Ferreira
Nos últimos três anos, o DF sediou competições
importantes, como o Grand Slam de Judô, uma edição do UFC, partidas da Copa
Libertadores e da Supercopa de futebol, os Jogos Universitários Brasileiros
(JUBs) e o Sul-Americano de Voleibol Masculino.
Em 2022, não será diferente. A final da Copa
Sul-Americana de futebol será disputada no Estádio Nacional Mané Garrincha. O
ano também será de muita velocidade, com a volta dos carros à pista do
Autódromo de Brasília, que será reaberto após oito anos.
“Estamos mapeando as possibilidades de eventos
esportivos de grande porte para trazê-los para a nossa cidade. Brasília já
demonstrou a capacidade de sediar importantes torneios das mais variadas
modalidades, além da nossa população bem receber e apoiar a movimentação da
nossa economia”, aposta a secretária de Esporte, Giselle Ferreira.
Em
2021, por exemplo, a capital voltou a sediar os Jogos Universitários
Brasileiros (JUBs), competição que havia 15 anos não passava por aqui
Dentro das quadras, a bola rolou para os
campeonatos Sul-Americano de Clubes de Voleibol Feminino e Sul-Americano de
Voleibol Masculino, este com a participação da seleção brasileira. Brasília
também foi palco do principal evento de beach tennis das américas, o ITF Sand
Series, com a participação de atletas internacionais. No Parque da Cidade Dona
Sarah Kubitschek, as quadras de futevôlei abrigaram a 7ª edição do Circuito
Praia do Cerrado, o maior do Centro-Oeste.
Outros eventos importantes, como o Ultimate
Fighting Championship (UFC), o Grand Slam de Judô 2019, o Sul-Americano de
Jiu-Jitsu Pro, a Copa do Mundo Sub-17 de futebol, a Liga das Nações de Vôlei
Feminino e Masculino também marcaram presença na capital.
Presidente da Arena BSB – responsável pela
administração do Estádio Mané Garrincha e do ginásio Nilson Nelson –, Richard
Dubois aposta em um grande número de partidas de futebol, basquete e vôlei e
até eventos internacionais para a cidade em 2022.
Funcionando em 12 regiões administrativas, os centros olímpicos e
paralímpicos são bom exemplo do foco do GDF na inclusão social por meio das
práticas esportivas
No âmbito de espaços para prática esportiva, o DF mantém o Centro de
Excelência em Esporte, em Taguatinga, onde são ofertadas 1,5 mil vagas para
crianças e adolescentes
Brasília também está no páreo para receber eventos
em outros esportes, como adianta Dubois. “Temos o Brasília Basquete atuando na
Arena BRB Nilson Nelson e com um público crescente, e a seleção brasileira de
basquete deve jogar aqui. Estamos negociando ainda para trazer um time da NBA
para fazer um jogo de demonstração, se não para este ano, no próximo. A etapa
brasileira do Mundial de Vôlei deve ser aqui e estamos negociando o Brasil Open
de Tênis”, complementa.
Sobre a parceria com o Governo do Distrito Federal
(GDF), o gestor da Arena BSB acredita que 2022 será de grandes eventos. “Tenho
certeza que com a parceria do GDF será um ano de grandes realizações. Temos uma
parceria muito boa e agradeço a boa disposição da administração direta,
principalmente das secretarias envolvidas conosco: Esporte, Turismo e Segurança
Pública”, finaliza.
Democratização
do esporte: Tornar-se a capital do esporte não
é um objetivo que o GDF busca somente por meio de eventos. Esse trabalho também
se concentra em projetos, programas e ações para o apoio e o fomento do esporte
amador e profissional.
Por meio do programa Educador Esportivo Voluntário, mais de 12 mil
pessoas, entre professores e alunos, são beneficiadas com ações voluntárias em
espaços públicos
No Parque da Cidade, há previsão de construção de um complexo esportivo
para prática de skate
Com o foco na inclusão social por meio das práticas
esportivas, os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) são um bom exemplo
disso. Eles funcionam em 12 regiões administrativas e chegam a somar 62 mil
vagas com atividades para crianças, adolescentes e idosos, incluindo o futebol
feminino, que passou a ser ofertado.
Este ano, nove COPs estarão funcionando com 100% de
suas capacidades: Brazlândia, Estrutural, Recanto das Emas, Santa Maria, Gama,
Planaltina, Samambaia, Riacho Fundo e São Sebastião. As unidades de Ceilândia –
P Norte e Setor O – e Sobradinho ainda estão em fase de conclusão do chamamento
público para a seleção das instituições sem fins lucrativos que serão
responsáveis pelo gerenciamento dos centros.
Ainda no âmbito de espaços para a prática
esportiva, o DF mantém o Centro de Excelência em Esporte, em Taguatinga, onde
são ofertadas 1,5 mil vagas para crianças e adolescentes praticarem esportes.
Outro
programa que colabora para a democratização e acesso ao esporte no DF é o
Educador Esportivo Voluntário. Por meio dele, mais de 12 mil pessoas, entre
professores e alunos, são beneficiadas com ações voluntárias em espaços
públicos do DF. Já o Esporte nas Ruas, outra frente de atuação do governo,
oferta materiais esportivos para as administrações regionais e instituições sem
fins lucrativos.
Democratização
que não poderia deixar de passar por espaços públicos. No Parque da Cidade, há
previsão de construção de um complexo esportivo para prática de skate. Enquanto
a pista não sai do papel, o governo tem cuidado da reforma das 27 quadras – 20
poliesportivas, cinco de tênis e duas de beach tennis –, além dos vestiários da
Piscina com Ondas.
A reforma
de equipamentos públicos também chegou a Taguatinga. No Taguaparque, será
construída a nova pista de atletismo e reformados o ginásio poliesportivo, a
pista de cooper de 12 km e a quadra de areia.