A consulta direta ao acervo se justifica pela queda na taxa de
transmissão do coronavírus e ao baixo risco de contaminação pelo manuseio de
livros que estudos já constataram. “É com grande alegria que a BNB
consegue reabrir o acervo”, comemora a diretora interina do equipamento da
Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Mariana Greenhalgh.
Espaço interativo com acervo composto de histórias em quadrinhos,
mangás, jogos eletrônicos e de tabuleiro, o BNB Geek também retoma nesta
segunda-feira. A cultura “geek” alude ao interesse por tecnologia voltada para
o entretenimento. “A abertura desses acervos é uma forma de aproximar a
sociedade da leitura, da literatura, do conhecimento e, no caso do Geek, do
lazer, de que também estamos precisando depois do longo período de isolamento
social”, comenta a gestora.
Formada por áudios de livros para deficientes visuais, pessoas com falta
de sensibilidade na ponta dos dedos para leitura em braille e portadores de
condições como a doença de Parkinson, a Audioteca também volta a funcionar.
Todos os audiolivros foram doados pela Fundação Dorina Nowill. São disponibilizados
123 títulos diferentes. Entre os títulos estão autores como Manuel de Barros,
Pedro Bandeira, Paulo Freire, Agatha Christie, Augusto Cury, Stephen King e
José Saramago.
“A reabertura plena é um processo, mas estamos avançando”, diz o gerente
de atendimento da BNB, Rodrigo Mendes. Ele lembra que, desde o mês passado, a
BNB passou a utilizar novamente todo o espaço de 168 mesas de estudo
individual, que foram reduzidas para 97 na reabertura parcial, num momento em
que o distanciamento do mobiliário para segurança dos usuários ainda era
imperativo.
O gerente de atendimento da BNB, Rodrigo Mendes, diz que, desde o mês passado, a biblioteca passou a utilizar novamente todo o espaço de 168 mesas de estudo individual
“Trata-se de um local de interação, não apenas de utilização, que
precisa de alguém com capacitação para atender”, justifica. A sala é equipada
com mesas para desenhar e pintar, espaço interativo para jogos e atividades
educativas, além de centenas de livros e gibis, que compõem o acervo de
aproximadamente 3 mil títulos.
O acesso a itens especiais precisa ter as visitas agendadas. Esse acervo
é composto pela “Coleção de Documentos Históricos Brasileiros” (94 títulos),
voltada à memória nacional; a “Coleção de Obras Raras” (408 livros), formada
por exemplares que possuem alguma particularidade notável; e a “Coleção
Cultural”, de memória institucional, com publicações da Secec e que tiveram
incentivo do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), contando 60 obras.
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